Justiça Federal nega pedido para soltar Palocci

A Justiça Federal negou pedido de liberdade ao ex-ministro Antônio Palocci, indiciado nesta segunda-feira 24 pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato; a decisão foi proferida pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, de Porto Alegre; na decisão, o magistrado considerou que há "prova de materialidade e de indícios de autoria" que justifiquem a prisão cautelar de Palocci, que foi decretada pelo juiz Sérgio Moro

Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil em governos recentes do Partido dos Trabalhadores, chega a Curitiba 26/09/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil em governos recentes do Partido dos Trabalhadores, chega a Curitiba 26/09/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer (Foto: Gisele Federicce)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Justiça Federal negou pedido de liberdade ao ex-ministro Antônio Palocci, indiciado hoje (24) pela Polícia Federal (PF), na Operação Lava Jato. A decisão foi proferida pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal (TRF-4), sediado em Porto Alegre. Palocci está preso desde o dia 26 de setembro na carceragem da PF em Curitiba (PR).

Na decisão, o magistrado considerou que há "prova de materialidade e de indícios de autoria" que justifiquem a prisão cautelar de Palocci. A prisão foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.

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Palocci e mais cinco investigados foram indiciados por corrupção passiva. De acordo com a PF, Palocci pediu e recebeu R$ 28 milhões para beneficiar a empreiteira Odebrecht em contratos com o governo federal, por meio de repasses para a empresa de consultoria do ex-ministro.

Segundo os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, responsável pelo pagamento de propina a políticos. Durante o inquérito, os delegados concluíram, após analisarem planilhas apreendidas, que Palocci era identificado com "italiano".

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O advogado de Palocci, José Roberto Batocchio, disse que o indiciamento de seu cliente "trata-se de uma primorosa obra de ficção literária".

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