Justiça decide manter processo de Cunha em Curitiba

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) atendeu o pedido do Ministério Público federal e manteve a decisão de não transferir para o Rio de Janeiro o processo em que o ex-deputado Eduardo Cunha responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra de navios-sonda para a Petrobras; para os procuradores, esse é o juízo natural das ações da Lava Jato e seus desdobramentos

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é escoltado por policiais federais em Curitiba 20/10/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é escoltado por policiais federais em Curitiba 20/10/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer (Foto: Charles Nisz)


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Agência Brasil - O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a decisão de não transferir para o Rio de Janeiro o processo em que o ex-deputado Eduardo Cunha responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra de navios-sonda para a Petrobras. A decisão atende a uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF) na 2ª Região que defende a permanência do processo na 13ª Vara Federal de Curitiba. No entendimento dos procuradores, esse é o juízo natural das ações da Lava Jato e seus desdobramentos.

De acordo com a alegação da defesa do réu, a ação não teria relação com os casos julgados no Paraná, uma vez que o processo com o qual teria conexão já foi julgado e deveria ser distribuído a uma das varas federais do Rio, local onde os crimes teriam sido cometidos. Mas o MPF da 2ª Região não concorda com o argumento. “O fato de haver um conjunto de provas que deve ser analisado por um único juízo, predeterminado por já conhecer fatos anteriores iguais aos deste caso, não pode ser desconsiderado”, disse.

O MPF apontou também que o Supremo Tribunal Federal (STF), quando desmembrou a ação em relação a Cunha e à ex-deputada federal Solange Almeida, já tinha considerado que a competência para o julgamento do caso era de Curitiba. Na época, o ex-deputado ainda tinha direito a foro por prerrogativa de função e seria julgado pelo STF, mas os corréus no mesmo caso tiveram seus processos julgados no Paraná.

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Solange Almeida foi durante três legislaturas, prefeita de Rio Bonito, na região metropolitana do Rio, nos períodos de 1997 a 2000, de 2001 a 2004 e de 2013 a 2016 e respondeu a mais de dez processos por improbidade administrativa após investigações do Ministério Público Federal.

 

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