Justiça de Santa Catarina nega prisão, mas amplia afastamento de professor que elogiou Hitler
No litoral catarinense, onde o episódio ocorreu, o juízo da 2ª Vara de Imbituba determinou o afastamento do professor
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247 — A Justiça de Santa Catarina rejeitou o pedido do Ministério Público para prender preventivamente o professor da rede estadual de ensino, Rubenval Sérgio Duarte, que foi filmado por alunos elogiando o ditador nazista Adolf Hitler em sala de aula. Embora o inquérito no qual o professor é investigado seja sigiloso, foi divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina que o pedido de prisão preventiva foi negado e que, em vez disso, Rubenval será afastado do exercício de suas funções por 180 dias.
No litoral catarinense, onde o episódio ocorreu, o juízo da 2ª Vara de Imbituba determinou o afastamento do professor. Ele já respondia a um processo administrativo disciplinar perante a Secretaria Estadual de Santa Catarina e foi afastado no final de 2022 por causa de outras declarações de apreço pelo nazismo. Diante do novo incidente, a Secretaria determinou um novo afastamento administrativo de 60 dias, que será estendido para cumprir a decisão da Justiça.
Rubenval Duarte é investigado pela 40ª Promotoria de Justiça de Imbituba e pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância. No vídeo, que se tornou viral nas redes sociais, o professor afirmou com entusiasmo seu apoio às atrocidades cometidas por Hitler e sua admiração pelo ditador nazista.
A Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina enviou, na quinta-feira, 16, uma nota ao jornal Estado de S.Paulo. “A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, informa que, assim que tomou conhecimento da conduta do professor na manhã desta terça-feira, 14, começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que há um processo em andamento. O afastamento do professor foi prorrogado 60 dias e a SED informa que irá tomar todas as providências dentro da legalidade”, diz.
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