Justiça condena parente de Richa e mais seis

A Justiça de Londrina condenou o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB), e mais seis pessoas por fraude em uma licitação do Departamento de Transportes (Deto) do governo estadual; o primo do tucano foi condenado a 13 anos de prisão; segundo o MP-PR, o grupo fraudou licitação de R$ 1,5 milhão para prestação de serviços de manutenção aos veículos oficiais na região de Londrina; na denúncia, o Gaeco afirma que a Oficina Providence Auto Center, de Cambé, no norte do Paraná, contratada emergencialmente, foi constituída em nome de um "laranja" de Abi Antoun

A Justiça de Londrina condenou o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB), e mais seis pessoas por fraude em uma licitação do Departamento de Transportes (Deto) do governo estadual; o primo do tucano foi condenado a 13 anos de prisão; segundo o MP-PR, o grupo fraudou licitação de R$ 1,5 milhão para prestação de serviços de manutenção aos veículos oficiais na região de Londrina; na denúncia, o Gaeco afirma que a Oficina Providence Auto Center, de Cambé, no norte do Paraná, contratada emergencialmente, foi constituída em nome de um "laranja" de Abi Antoun
A Justiça de Londrina condenou o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB), e mais seis pessoas por fraude em uma licitação do Departamento de Transportes (Deto) do governo estadual; o primo do tucano foi condenado a 13 anos de prisão; segundo o MP-PR, o grupo fraudou licitação de R$ 1,5 milhão para prestação de serviços de manutenção aos veículos oficiais na região de Londrina; na denúncia, o Gaeco afirma que a Oficina Providence Auto Center, de Cambé, no norte do Paraná, contratada emergencialmente, foi constituída em nome de um "laranja" de Abi Antoun (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O juiz Juliano Nanuncio, da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná, condenou o empresário Luiz Abi Antoun, parente do governador Beto Richa (PSDB), e mais seis pessoas por fraude em uma licitação do Departamento de Transportes (Deto) do governo estadual. Os réus foram condenados por crimes como: organização criminosa, falsidade ideológica e por fraude à licitação. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (29). Ainda cabe recurso.

De acordo com o Ministério Público (MP-PR), o grupo fraudou uma licitação, no valor de R$ 1,5 milhão, para prestação de serviços de manutenção aos veículos oficiais do Estado do Paraná na região de Londrina. Na denúncia, o Gaeco afirma que a Oficina Providence Auto Center, de Cambé, no norte do Paraná, contratada emergencialmente, foi constituída em nome de um "laranja" de Abi Antoun.

O MP-PR apontou que, ao fim do contrato emergencial, uma outra empresa venceu a licitação do governo com o objetivo de prestar os serviços de manutenção nos automóveis. Para a promotoria, os suspeitos entraram em um acordo com os donos da firma contratada para que a mesma subcontratasse a Providence.

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Segundo o órgão, a iniciativa tinha como finalidade permitir "a continuidade da atividade para a qual a oficina foi contratada emergencial e ilegalmente e, de consequência, a permanência do sistema de enriquecimento ilícito concebido pelo grupo".

Confira a lista dos condenados e suas respectivas condenações:

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- Luiz Abi Antoun, empresário apontado como chefe do esquema: 8 anos e 5 meses de reclusão mais 5 anos de detenção pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude à licitação. Pena inicial em regime fechado.

- Roberto Tsuneda, sócio de Abi: 6 anos e 15 dias de reclusão mais 4 anos e 2 meses de detenção por organização criminosa, fraude à licitação e falsidade ideológica. Pena inicial em regime semiaberto.

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- Ismar Ieger, considerado "laranja" do empresário na oficina usada para a fraude: 4 anos, 6 meses e 21 dias de reclusão mais 4 anos e 2 meses de detenção, pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude à licitação. Pena inicial em regime semiaberto.

- Paulo Roberto Midauar, empresário que teria intermediado o contato entre Ieger e o Deto para que a elaboração da licitação fraudulenta: 4 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão mais 4 anos e 2 meses de detenção, pelos crimes de organização criminosa e fraude à licitação. Pena inicial em regime semiaberto.

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- Ernani Augusto Delicato, ex-diretor do Deto: 4 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão mais 4 anos e 2 meses de detenção, pelos crimes de organização criminosa e fraude à licitação. Pena inicial em regime semiaberto.

- José Carlos Luca, advogado: 6 anos e 15 dias de reclusão mais 4 anos e 2 meses de detenção, pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude à licitação. Pena inicial em regime semiaberto.
- Ricardo Baptista da Silva, policial militar: 2 anos, 4 meses e 20 dias por fraude à licitação. Pena inicial em regime aberto.

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Segundo informações do G1, o advogado Antônio Carlos Coelho Mendes, que defende o empresário Luiz Abi Antoun, disse que não vai se manifestar. O advogado de Ismar Ieger, Mauro Sérgio Martins dos Santos, afirmou que vai recorrer da sentença. Os demais condenados ainda não se pronunciaram.

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