Justiça condena executivo da Mendes Júnior

Juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, condenou Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira, a 19 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa; também foi condenado o ex-diretor da empresa Rogério Cunha Pereira, a 17 anos e 4 meses de prisão, pelos mesmos crimes que Mendes

Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Construtora Mendes Júnior, comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, mas permanece em silêncio e é dispensado ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Construtora Mendes Júnior, comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, mas permanece em silêncio e é dispensado ( Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, condenou o executivo Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira Mendes Júnior, a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Também foi condenado, pelos mesmos crimes, o ex-diretor de Óleo e Gás da empresa Rogério Cunha Pereira, a 17 anos e 4 meses de prisão.

De acordo com o Ministério Público Federal, a Mendes Júnior fez parte do cartel de empreiteiras que pagava propina a funcionários da Petrobras para obter contratos irregularmente. 

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Mais informações na reportagem da Agência Brasil:

Ex-dirigente da Mendes Júnior é condenado a 19 anos de prisão

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André Richter - O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara federal em Curitiba, condenou hoje (3) o ex-vice-presidente da empreiteira Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, a 19 anos e quatro meses da prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na sentença, Moro também condenou outros dois ex-executivos da empreiteira.

Na decisão, o juiz condenou os investigados pelo pagamento de R$ 31,4 milhões de propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também condenado, para favorecer a empreiteira em cinco obras da estatal, entre elas a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Refinaria do Paraná (Repar). Na sentença, Moro também determinou que Mendes restitua o valor à Petrobras.

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Sérgio Mendes foi preso em novembro do ano passado na 7ª fase da Operação Lava Jato, e cumpria prisão domiciliar desde abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu conceder o benefício a ele e outros executivos de empreiteiras investigadas na operação. Diante do entendimento do Supremo, Moro impôs medidas cautelares a Mendes, como obrigação de recolhimento domiciliar integral, de proibição de deixar o país e de monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Em nota, a Mendes Júnior declarou que a "empresa não se pronuncia sobre inquéritos e processos em andamento".

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