Justiça condena 42 por corrupção na Receita do PR

A Justiça do Paraná condenou 42 réus da ação criminal referente à primeira fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná; a sentença foi assinada pelo juiz Juliano Nanuncio (foto), da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná; é primeira condenação da Publicano; o magistrado determinou que 24 réus cumpram a pena de reclusão em regime inicial fechado; um dos réus, Luzi Antonio de Souza, auditor da Receita, havia dito que R$ 4,3 milhões do esquema foram destinados à campanha do governador do estado, Beto Richa (PSDB)

A Justiça do Paraná condenou 42 réus da ação criminal referente à primeira fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná; a sentença foi assinada pelo juiz Juliano Nanuncio (foto), da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná; é primeira condenação da Publicano; o magistrado determinou que 24 réus cumpram a pena de reclusão em regime inicial fechado; um dos réus, Luzi Antonio de Souza, auditor da Receita, havia dito que R$ 4,3 milhões do esquema foram destinados à campanha do governador do estado, Beto Richa (PSDB)
A Justiça do Paraná condenou 42 réus da ação criminal referente à primeira fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná; a sentença foi assinada pelo juiz Juliano Nanuncio (foto), da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná; é primeira condenação da Publicano; o magistrado determinou que 24 réus cumpram a pena de reclusão em regime inicial fechado; um dos réus, Luzi Antonio de Souza, auditor da Receita, havia dito que R$ 4,3 milhões do esquema foram destinados à campanha do governador do estado, Beto Richa (PSDB) (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247- A Justiça do Paraná condenou 42 réus da ação criminal referente à primeira fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná. A sentença foi assinada pelo juiz Juliano Nanuncio, da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná. Trata-se da primeira condenação da Publicano. O magistrado determinou que 24 réus cumpram a pena de reclusão em regime inicial fechado. A ação tinha 73 réus, mas alguns alguns receberam o perdão judicial e outros tiveram a pena extinta devido à colaboração premiada.

Apontado pelo Ministério Público (MP-PR) como chefe do esquema, Márcio Albuquerque Lima, ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita Estadual, foi condenado a 97 anos de prisão pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa. Auditor da Receita, Luiz Antonio de Souza foi condenado a 49 anos pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica e organização criminosa.

Também foi determinado que 17 réus percam seus cargos públicos. De acordo com o juiz, ficou comprovado que suas condutas são incompatíveis com a função pública. "Pois se valeram das posições que ocupavam para praticarem delitos de forma totalmente oposta ao dever rma funcional, utilizando-se dos atributos das funções para enriquecerem-se, em detrimento ao patrimônio público", diz a decisão.

Eles também não poderão ocupar cargo público nos oito anos subsequentes ao cumprimento da pena, por terem sido condenados pelo crime de organização criminosa.

De acordo com o MP-PR, uma organização criminosa atuava na Receita Estadual em Londrina cobrando propina de empresários em troca de benefícios fiscais. A denúncia apontou que auditores fiscais faziam vistas grossas para aliviar multas e irregularidades.

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Existe a suspeita de que dinheiro desviado da Receita era destinado à campanha do governador Beto Richa (PSDB). Ano passado,  o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza afirmou que R$ 4,3 milhões do valor arrecadado em 2014 foram destinados para a campanha de reeleição do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).

Em nota, o PSDB negou as declarações atribuídas ao então delator.

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