Julio Camargo pode receber multa de R$ 70 milhões

Delator na Operação Lava Jato, empresário havia acertado pagar uma multa de R$ 30 milhões quando firmou o acordo com a Justiça; agora, essa quantia pode ser elevada para até R$ 70 milhões por sua omissão de três fatos, considerados graves pelos procuradores; Julio Camargo não citou supostos crimes cometidos pelo ex-ministro José Dirceu e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, logo no início de seus depoimentos

Delator na Operação Lava Jato, empresário havia acertado pagar uma multa de R$ 30 milhões quando firmou o acordo com a Justiça; agora, essa quantia pode ser elevada para até R$ 70 milhões por sua omissão de três fatos, considerados graves pelos procuradores; Julio Camargo não citou supostos crimes cometidos pelo ex-ministro José Dirceu e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, logo no início de seus depoimentos
Delator na Operação Lava Jato, empresário havia acertado pagar uma multa de R$ 30 milhões quando firmou o acordo com a Justiça; agora, essa quantia pode ser elevada para até R$ 70 milhões por sua omissão de três fatos, considerados graves pelos procuradores; Julio Camargo não citou supostos crimes cometidos pelo ex-ministro José Dirceu e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, logo no início de seus depoimentos (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O executivo Julio Camargo pode ser condenado a pagar uma multa de R$ 70 milhões no âmbito da Operação Lava Jato, segundo reportagem da Folha deste domingo. Quando fechou sua delação premiada com o Ministério Público, o empresário combinou restituir R$ 40 milhões como parte do acordo. Agora, os procuradores querem cobrar R$ 10 milhões por cada omissão grave feita em seus depoimentos.

Julio Camargo, responsável por envolver o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como beneficiário do esquema – ele disse ter pago US$ 5 milhões ao deputado em propina – não citou o nome do peemedebista logo no início de seus depoimentos. O mesmo aconteceu com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu – a quem teria repassado R$ 4 milhões – e sobre o fato de ter vendido 1/3 de um avião Cessna ao ex-ministro.

Camargo firmou o acordo de colaboração premiada em outubro do ano passado, mas só falou do suposto repasse a Cunha em julho deste ano, quando a Procuradoria-Geral da República ameaçou romper o trato da delação. Ele alega não ter mencionado o deputado antes por receio de ameaça. A defesa do executivo disse que não irá rediscutir os valores das multas. "Não vamos arredar pé em nenhum milímetro na multa", disse.

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