Julgamento da boate Kiss é anulado e condenados devem deixar a prisão

O julgamento acabou em dezembro de 2021 e foi o mais longo da história do Judiciário gaúcho. Quatro pessoas devem ser beneficiadas com a decisão do TJ-RS

(Foto: Edison Vara/Reuters)


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247 - A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) anulou nesta quarta-feira (3), por dois votos a um, o julgamento que condenou quatro réus pelo incêndio da boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS) em 2013. A tragédia terminou com 242 mortes e mais de 600 feridos. O julgamento acabou em dezembro de 2021 e foi o mais longo da história do Judiciário gaúcho.

Com a nova decisão, deverão ser libertados Elissandro Callegaro Spohr, dono da boate Kiss, que havia sido condenado a 22 anos e seis meses de prisão; o sócio dele, Mauro Londero Hoffmann, condenado a 19 anos e seis meses; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, condenado a 18 anos; e o assistente da banda, Luciano Bonilha Leão, também condenado a 18 anos.

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O Ministério Público pode recorrer da decisão desta quarta-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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