Juiz da Lava-Jato é um dos mais rigorosos na área
Sérgio Fernando Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, já atuou na operação Farol da Colina, até hoje a maior investigação sobre a rede de lavagem de dinheiro montada por doleiros no Brasil, no caso Banestado e ajudou a acabar com as finanças da quadrilha de Fernandinho Beira-Mar, ao decretar a prisão de 11 pessoas ligadas ao traficante
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paraná 247 – O juiz responsável pelas investigações da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, é não apenas um especialista em processos contra lavagem de dinheiro, mas um dos mais rigorosos na área. Na última semana, Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, aceitou denúncia do Ministério Público Federal que tornou réu o doleiro Alberto Youssef e outros seis envolvidos.
Outro que leva desvantagem com a dedicação do magistrado é o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela PF em Curitiba e acusado de ser parceiro de Youssef no esquema de lavagem de dinheiro que usava o laboratório Labogen, empresa laranja do doleiro.
Em um perfil publicado na edição deste domingo 27, o jornal O Globo destaca algumas das atuações de Moro. A principal delas foi a operação Farol da Colina, até hoje a maior investigação sobre a rede de lavagem de dinheiro montada por doleiros no Brasil, lançada em agosto de 2004 e uma espécie de "divisor de águas" no combate ao tipo de crime. O juiz decretou a prisão de 123 pessoas e tirou de circulação 63 grandes doleiros no País. Um dos condenados na ação foi justamente Youssef, que não deve esperar boas notícias sobre seu caso na Lava Jato.
Moro também atuou no caso Banestado e ajudou a acabar com as finanças da quadrilha de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ao decretar a prisão de 11 pessoas ligadas ao traficante.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247