Jorge Furtado: "agora é Manu, a favor de Porto Alegre, contra o bolsonarismo"

"Temos duas semanas para conversar com os quase 500 mil porto-alegrenses que não votaram, a maior abstenção do Brasil... E que, se você quer manter a cidade e o país exatamente como estão, é só não fazer nada. Agora é Manu, a favor de Porto Alegre, contra o bolsonarismo", defendeu o cineasta

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


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247 - O cineasta Jorge Furtado manifestou seu apoio a candidata Manuela D’Ávila, parabenizando "pela belíssima campanha no primeiro turno" e reforçando que a eleição da candidato do PCdoB será uma derrota para o bolsonarismo.

"Temos duas semanas para conversar com os quase 500 mil porto-alegrenses que não votaram, a maior abstenção do Brasil. Temos que lembrar nossos amigos, parentes, conhecidos, que o voto é ainda a melhor maneira, na democracia, de defender suas ideias. E que, se você quer manter a cidade e o país exatamente como estão, é só não fazer nada. Agora é Manu, a favor de Porto Alegre, contra o bolsonarismo", defendeu o cineasta.

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Jorge Furtado lembrou que há doze anos que um candidato de esquerda não chegava ao segundo turno em Porto Alegre. 

"Manu enfrentou o (agora ex) prefeito de direita, o ex-prefeito de ex-esquerda que desistiu de ser ser prefeito e apoiou o seu ex-vice prefeito de direita e seu candidato à vice de extrema-direita. Ao seu lado, de esquerda, estavam Fernanda Melchiona e Juliana Brizola. Impressionante como o nível das três mulheres é superior ao dos outros homens no páreo", analisou.

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Sobre o discurso bolsonarista anticomunista, Furtado considerou "constrangedor ouvir gente séria e culta temer o 'comunismo' de Manuela, é o tipo de argumento que se espera ouvir dos bolsonaristas amalucados".

"O PCdoB é o partido mais antigo do Brasil, vai completar 100 anos, já administrou dezenas de cidades e alguns estados, não há notícia de gulags no Maranhão. O espantalho do “comunismo” é frequentemente usado para encobrir o elitismo que sustenta a criminosa desigualdade brasileira, a fobia aos pobres, quando não o racismo puro e simples. Medo do comunismo, hoje, é medo de preto e pobre", frisou.

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E finalizou: "Ser de esquerda é acreditar que o estado e o poder público – nesta eleição representados pela prefeitura e pela câmara – deve governar pensando preferencialmente nos mais pobres, aqueles que mais dependem da saúde pública, da escola pública, do transporte público, da segurança pública. O estado, para quem é de esquerda, deve ser um contrapeso para equilibrar a balança que pende sempre para o lado do dinheiro (o capital, lembra?), dinheiro que paga planos privados de saúde, escolas, carros e seguranças particulares".

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