Janot denuncia Gleisi e Paulo Bernardo na Lava Jato

O procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal em um dos processos da Operação Lava Jato a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler, supostamente ligado ao casal; os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010; as defesas da senadora e do seu esposo negam e falam em "inconformismo" com a denúncia 

O procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal em um dos processos da Operação Lava Jato a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler, supostamente ligado ao casal; os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010; as defesas da senadora e do seu esposo negam e falam em "inconformismo" com a denúncia 
O procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal em um dos processos da Operação Lava Jato a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler, supostamente ligado ao casal; os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010; as defesas da senadora e do seu esposo negam e falam em "inconformismo" com a denúncia  (Foto: Valter Lima)


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247 - O procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um dos processos da Operação Lava Jato a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler, supostamente ligado ao casal. Os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. A defesa da senadora e do seu esposo negam.

A denúncia agora precisa ser analisada pela Segunda Turma do Supremo. Se os magistrados decidirem receber a denúncia, Gleisi e Paulo Bernardo vão virar réus em na ação penal. O caso está tramitando no STF porque Gleisi tem foro privilegiado por ser senadora.

Janot afirma que delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção.

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Segundo o Ministério Público, Gleisi é acusada de receber R$ 1 milhão em propina do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. A senadora petista foi citada nas delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Por meio de nota, os advogados Rodrigo Mudrovitsch e Veronica Abdala Sterman disseram ter recebido com "inconformismo" a denúncia da senadora do PT. Segundo os defensores, as provas obtidas no inquérito comprovam que ela não recebeu propina do esquema de corrupção. Eles também afirmaram que as referências ao ex-ministro na denúncia se baseiam em "declarações contraditórias e inverossímeis".

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Leia a íntegra das notas divulgadas pela defesa:

Nota divulgada pela defesa de Gleisi Hoffmann
É com inconformismo que recebemos a notícia de que o PGR apresentou denúncia em desfavor da senadora Gleisi Hoffmann.
Todas as provas que constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor por parte da Senadora. A denúncia sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal.
São inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores que embasam a denúncia, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações. Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que seis versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram.
Ao apagar das luzes, depois de um ano e meio da abertura do inquérito, uma terceira pessoa aparece disposta a dizer que teria realizado a suposta entrega de valores, numa nova versão que foge de qualquer raciocínio lógico. Vale lembrar que esta pessoa é amigo/sócio/ funcionário de Alberto Youssef, o que comprova ainda mais a fragilidade das provas e se vale do mesmo advogado de Alberto Youssef para fazer sua delação.
Rodrigo Mudrovitsch e Veronica Abdala Sterman

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Nota divulgada pela defesa de Paulo Bernardo
As referências ao ex-ministro Paulo Bernardo na denúncia baseiam-se em declarações contraditórias e inverossímeis. Não houve qualquer envolvimento dele com os fatos narrados na denúncia. Demonstraremos isso com veemência e acreditamos que a denúncia não pode ser recebida.
Rodrigo Mudrovitsch e Verônica Sterman

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