Gravação revela "mercado de delação" na Lava Jato

Em gravação que consta em um processo da Lava Jato no STF, Alexandre Margotto, ex-sócio do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, acusado de ser operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede dinheiro para não dar depoimentos contra Funaro; "Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", diz ele; "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei"

Em gravação que consta em um processo da Lava Jato no STF, Alexandre Margotto, ex-sócio do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, acusado de ser operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede dinheiro para não dar depoimentos contra Funaro; "Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", diz ele; "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei"
Em gravação que consta em um processo da Lava Jato no STF, Alexandre Margotto, ex-sócio do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, acusado de ser operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede dinheiro para não dar depoimentos contra Funaro; "Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", diz ele; "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei" (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Um áudio anexado a um dos processos da Lava Jato no STF revela uma espécie de mercado de delação premiada.

Na gravação, Alexandre Margotto, ex-sócio do corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, acusado de ser operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede dinheiro para não dar depoimentos contra Funaro.

"Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", diz ele, segundo reportagem de Aguirre Talento e Marcio Falcão.

continua após o anúncio

Funaro foi preso sob acusação de ser operador de Cunha em um esquema de corrupção na Caixa Econômica, denunciado pelo ex-vice da Caixa Fábio Cleto.

O interlocutor identificado como Bob pergunta a Margotto o que ele poderia falar sobre a disputa entre Funaro e o grupo Schahin. "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei".

continua após o anúncio

Em um outro caso, ocorrido em novembro, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) foi preso após ser gravado oferecendo dinheiro para impedir a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró – leia aqui.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247