Grampo na cela da PF volta a causar polêmica
Analista Dalmey Werlang, em depoimento na Justiça Federal nesta quarta-feira, 16, disse que recebeu solicitação para instalação do aparelho horas antes da prisão de Alberto Youssef; em agosto, analista foi denunciado pela Procuradoria por calúnia; delegados da Lava Jato apontam estratégia de contrainteligência montada por investigados para colocar em xeque a Operação
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247 – O caso do grampo encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef, em Curitiba, voltou a causar polêmica. O analista do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang afirmou à Justiça Federal no Paraná que os delegados da Lava Jato solicitaram a ele que instalasse ‘com urgência’ o equipamento.
Ele citou os delegados Igor Romário de Paula – delegado regional de combate ao crime organizado -, Márcio Adriano Anselmo e Rosalvo Ferreira Franco, este superintendente regional da corporação no Estado.
Já o delegado Igor Romário de Paula rebateu. Disse que ‘não existiu’ ordem para instalação de aparelho de ‘nenhuma autoridade envolvida na Operação Lava Jato, nem da Superintendência (da PF no Paraná)’. Segundo ele, o equipamento estava desativado e foi provavelmente colocado na cela para escuta do traficante Fernando Beira Mar, em 2008.
Em agosto, o analista foi denunciado pela Procuradoria por calúnia. A Lava Jato aponta estratégia de contrainteligência montada por investigados para colocar em xeque a grande investigação.
Leia aqui reportagem de Fausto Macedo sobre o assunto.
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