Governo do PR paga salário para auditor foragido

Foragido da Justiça e sem comparecer ao trabalho desde o dia 20 de março, o auditor Márcio de Albuquerque Lima recebe salário normalmente, de acordo com o Portal da Transparência do governo do Paraná; no fim de março foram depositados R$ 27 mil na conta do auditor fiscal da Receita Estadual; Albuquerque é investigado pelo MP-PR por um suposto esquema de corrupção dentro da Receita Estadual de Londrina, no norte paranense; os investigados cobravam propina de empresários e, em troca, não aplicavam multas. Lima era o chefe da quadrilha, segundo a Promotoria; ele foi indiciado por corrupção e organização criminosa

Foragido da Justiça e sem comparecer ao trabalho desde o dia 20 de março, o auditor Márcio de Albuquerque Lima recebe salário normalmente, de acordo com o Portal da Transparência do governo do Paraná; no fim de março foram depositados R$ 27 mil na conta do auditor fiscal da Receita Estadual; Albuquerque é investigado pelo MP-PR por um suposto esquema de corrupção dentro da Receita Estadual de Londrina, no norte paranense; os investigados cobravam propina de empresários e, em troca, não aplicavam multas. Lima era o chefe da quadrilha, segundo a Promotoria; ele foi indiciado por corrupção e organização criminosa
Foragido da Justiça e sem comparecer ao trabalho desde o dia 20 de março, o auditor Márcio de Albuquerque Lima recebe salário normalmente, de acordo com o Portal da Transparência do governo do Paraná; no fim de março foram depositados R$ 27 mil na conta do auditor fiscal da Receita Estadual; Albuquerque é investigado pelo MP-PR por um suposto esquema de corrupção dentro da Receita Estadual de Londrina, no norte paranense; os investigados cobravam propina de empresários e, em troca, não aplicavam multas. Lima era o chefe da quadrilha, segundo a Promotoria; ele foi indiciado por corrupção e organização criminosa (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Foragido da Justiça e sem comparecer ao trabalho desde o dia 20 de março, o auditor Márcio de Albuquerque Lima recebe salário normalmente, de acordo com o Portal da Transparência do governo do Paraná. No fim de março foram depositados R$ 27.528 na conta do auditor fiscal da Receita Estadual.

Albuquerque é investigado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por um suposto esquema de corrupção dentro da Receita Estadual de Londrina, no norte paranense. Os investigados cobravam propina de empresários e, em troca, não aplicavam multas. Lima era o chefe da quadrilha, segundo a Promotoria. Ele foi indiciado por corrupção e organização criminosa.

Segundo o Diário Oficial do estado, o auditor foi exonerado do cargo no dia 2 de março, mas o Portal da Transparência ainda mostra que ele continua no cargo de inspetor geral e está em atividade. Ou seja, mesmo estando foragido da Justiça há 20 dias, o servidor segue trabalhando.

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Outro lado

O advogado de Márcio de Albuquerque Lima, Douglas Bonaldi Maranhão, afirmou ao G1 que não vai comentar o caso.

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Em nota, o governo estadual informou que Márcio Lima recebeu o salário normalmente porque estava em férias no período de 2 a 30 de março. De açodo com o Executivo, o auditor havia pedido as férias antes do pedido de prisão ser decretado pela Justiça. Como Lima estava de férias, o prazo da contagem da abertura do processo administrativo por abandono de emprego começa em abril.

O MP-PR entende que os dias que o auditor faltou ao trabalho deveriam ser descontados. Se Lima estava em férias, as férias deveriam ter sido canceladas pelo governo, já que havia um pedido de prisão, segundo a Promotoria.

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Investigações

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou, nesta quinta-feira (9), o pedido de habeas corpus de quatro auditores fiscais da Receita Estadual investigados pela Operação Pelicano, que investiga um esquema de sonegação fiscal em troca de cobrança de proprina. De açodo com o Gaeco, os pedidos feitos por Márcio de Albuquerque Lima, Dalton Lázaro Soares, Marco Antônio Bueno e Ricardo de Freitas foram analisados e negados pelo TJ-PR. Ao todo, 10 auditores estão presos, e dois continuam foragidos.

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