Governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr defende realinhamento com Jair Bolsonaro
No caso do governador afastado, Carlos Moisés (PSL), Reinehr comentou que “foi feita Justiça” e definiu o afastamento como um caso positivo para ‘estabilizar’ a situação política e econômica
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247 - A governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reinehr, anunciou nesta terça-feira, 27, que irá realinhar a política do estado com o governo de Jair Bolsonaro, conforme noticiou reportagem do Estado de S. Paulo.
A governadora afirmou que revisará os decretos sobre a pandemia, que estabeleceu algumas medidas de quarentena. Para ela, o foco é ‘a retomada econômica’. “Minha fala sempre foi de prevenção, de cuidado, mas sem prejudicar o setor econômico”, disse.
“Nunca fui a favor da generalização do fecha tudo. Eu acredito que precisamos cuidar dos doentes de acordo com o quadro clínico de cada um”, continuou.
“Essa aproximação com governo federal é extremamente importante, como vice-governadora eu sempre fui muito bem recebida em Brasília, as minhas pautas sempre foram atendidas", afirmou. "Diante da minha lealdade também ao projeto que nos elegeu, agora, com certeza, na condição de governadora, vou ter ainda mais acesso e eu já pedi para fazer o levantamento de todas as possibilidades que a gente tem de conseguir buscar recursos no governo federal para beneficiar Santa Catarina."
Ela também realizou algumas mudanças nas secretarias do estado, nomeando o ex-comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, em Florianópolis, general Ricardo Miranda Aversa, para comandar a Casa Civil.
Ela assume o governo nesta terça-feira, 27, após o Tribunal Especial de Julgamento concretizar o impeachment do governador Carlos Moisés (PSL), afastando-o do cargo por 180 dias. Ele responde por crime de responsabilidade no caso do reajuste salarial dos procuradores do Estado.
Daniela também estava envolvida no mesmo processo, mas foi absolvida.
Ela é considerada embaixadora do Aliança Pelo Brasil em Santa Catarina. A legenda é uma tentativa de Bolsonaro de criar um partido próprio.
No caso Moisés, Reinehr comentou que “foi feita Justiça” e definiu o afastamento como um caso positivo para ‘estabilizar’ a situação política e econômica. “A gente passou por uma instabilidade política muito grande que tirou, de certa forma, a estabilidade institucional e econômica”, afirmou.
Moisés, assim como o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é um ex-aliado de Jair Bolsonaro que acabou perdendo apoio do bolsonarismo.
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