Gleisi: "um verdadeiro cristão jamais diria que Jesus compraria uma pistola"
A presidente do PT criticou a declaração feita por Jair Bolsonaro (PL), que citou um trecho bíblico para fazer apologia ao uso de armas
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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta quinta-feira (16) a declaração feita por Jair Bolsonaro (PL), de que Jesus Cristo "não comprou pistola porque não tinha" na época em que viveu. "Um verdadeiro cristão jamais diria que Jesus compraria uma pistola. Bolsonaro é abjeto", escreveu a parlamentar no Twitter.
A parlamentar participou nessa quarta-feira (15) de um evento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. No evento, Gleisi afirmou que Bolsonaro foi eleito com "uma eleição fraudada", uma referência ao fato de Lula não ter disputado após ser condenado sem provas pelo ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal Sergio Moro.
Pronunciamento de Lula e Kalil
O ex-presidente fez críticas à declaração de Bolsonaro sobre Cristo. "Ele (Bolsonaro) disse que se no tempo de Jesus Cristo tivesse pistola, ele teria comprado uma. Não é possível que uma pessoa que pensa algo assim – e fala uma cretinice dessa – diga que é cristão ou crê em Deus", afirmou.
"Vocês podem ter certeza que o Deus de uma pessoa dessa não é o teu Deus e não é o meu. Meu Deus significa amor, humanismo, bondade, carinho e respeito pelos outros seres humanos", acrescentou.
Em Minas, o ex-presidente apoia o pré-candidato Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte. O postulante ao governo mineiro disse que o estado "vai dar uma lição aos bolsonaristas".
Caso Dom Phillips e Bruno Pereira
Lula também pediu um minuto de silêncio em homenagem ao jornalista inglês Dom Phillips e ao indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Bruno Pereira, assassinatos na Amazônia. O petista assumiu o compromisso de "demarcar todas as terras" indígenas ainda não demarcadas.
Em nota de pesar, Lula e o seu vice, ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), cobraram do governo federal "rigorosa investigação" sobre a morte de Bruno Pereira e Dom Phillips.
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