Gleisi: todas as RMs terão subsídio ao transporte

A candidata a governadora Gleisi Hoffmann (PT) reafirmou o compromisso de garantir o subsídio do Estado ao transporte coletivo para todas as regiões metropolitanas (RMs) do Paraná legalmente constituídas; "Queremos fazer uma política legal, ou seja, que não dependa apenas de convênios do subsídio do transporte coletivo de Curitiba e da conveniência política do governador. É preciso que se tenham critérios claros e técnicos, e que seja estabelecido em lei. Esse hoje é um grande desafio para nossos centros urbanos"

A candidata a governadora Gleisi Hoffmann (PT) reafirmou o compromisso de garantir o subsídio do Estado ao transporte coletivo para todas as regiões metropolitanas (RMs) do Paraná legalmente constituídas; "Queremos fazer uma política legal, ou seja, que não dependa apenas de convênios do subsídio do transporte coletivo de Curitiba e da conveniência política do governador. É preciso que se tenham critérios claros e técnicos, e que seja estabelecido em lei. Esse hoje é um grande desafio para nossos centros urbanos"
A candidata a governadora Gleisi Hoffmann (PT) reafirmou o compromisso de garantir o subsídio do Estado ao transporte coletivo para todas as regiões metropolitanas (RMs) do Paraná legalmente constituídas; "Queremos fazer uma política legal, ou seja, que não dependa apenas de convênios do subsídio do transporte coletivo de Curitiba e da conveniência política do governador. É preciso que se tenham critérios claros e técnicos, e que seja estabelecido em lei. Esse hoje é um grande desafio para nossos centros urbanos" (Foto: Leonardo Lucena)


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Notícias Paraná - Em entrevista à Rádio CBN Curitiba na última segunda-feira (25), a candidata à governadora Gleisi Hoffmann reafirmou o compromisso de garantir o subsídio do Estado ao transporte coletivo para todas as regiões metropolitanas do Paraná legalmente constituídas.

Pela proposta, além de Curitiba, passariam a ter rede integrada e receber o subsídio as regiões metropolitanas de Londrina, Maringá e Umuarama. "Queremos fazer uma política legal, ou seja, que não dependa apenas de convênios do subsídio do transporte coletivo de Curitiba e da conveniência política do governador. É preciso que se tenham critérios claros e técnicos, e que seja estabelecido em lei. Esse hoje é um grande desafio para nossas cidades, nossos centros urbanos. É papel do governo do estado ajudar nesta política e nessa integração para estas regiões legalmente constituídas", disse Gleisi.

O subsídio

Hoje, o governo do estado subsidia em R$ 7,7 milhões/mês a Rede Integrada de Transportes (RIT), que reúne Curitiba e outros 13 municípios. A Prefeitura da capital entra com outros R$ 4,5 milhões/mês para manter a tarifa nos atuais R$ 2,70.

Para garantir uma tarifa mais justa nas demais regiões metropolitanas estimasse que o subsídio do estado deve ser R$ 2,2 milhões/mês para Londrina, R$ 1,6 milhão/mês para Maringá e R$ 1,2 milhão/mês para Umuarama.

“Estamos assegurando subsídio para região de Curitiba e estendendo para as demais regiões metropolitanas legalmente constituídas. É assim que se faz política pública. Com responsabilidade e planejamento”, completa Gleisi.

O cálculo aproximado tem como base o número de municípios e de passageiros de cada região e o valor atual das tarifas. “É importante que estas cidades tenham rede integrada de transporte, como acontece em Curitiba. Só assim, conseguiremos beneficiar uma maior número de pessoas”, explica a candidata.

Se somadas as regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina, Maringá e Umuarama, o custo anual do subsídio será de aproximadamente R$ 150 milhões.

“Com o Paraná bem administrado, teremos recursos. Basta definir melhor as prioridades. O atual governador, por exemplo, aumentou em mais de 668% de 2011 para 2012 os gastos com publicidade. Nos três últimos anos, ele gastou em média R$ 145 milhões/ano em propaganda. Mas diz que não tem dinheiro para ajudar os paranaenses a pagarem uma tarifa mais justa no transporte”, finaliza Gleisi.
 
Valores estimados de subsídios mensais:

Curitiba: R$ 7,7 milhões
Londrina: R$ 2,2 milhões
Maringá: R$ 1,6 milhão
Umuarama: R$ 1,2 milhão
TOTAL: R$ 12,7 milhões/mês ou R$ 154 milhões/ano

Gleisi destacou ainda suas propostas na área da Segurança Pública, onde vai integrar as forças policiais e investir nos agentes penitenciários e construir presídios com menor capacidade.

A candidata também foi questionada se houve algum tipo de perseguição política no repasse aos empréstimos de R$ 817 milhões do Proinvest do governo federal ao Paraná.

“Infelizmente o Paraná não cuidou das suas contas, passou do limite com a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF com excesso de cargos comissionados – mais de 4 mil cargos –  e não investiu o mínimo da receita que é de em 12% em Saúde. Por isso não teve o empréstimo liberado num primeiro momento”.

A senadora lembrou que os estados de São Paulo, Goiás e Pará, conseguiram os empréstimos e são governados pelo PSDB. “O atual governador reclama dos R$ 817 milhões, mas o orçamento que o Paraná recebe é de mais de R$ 30 bilhões e aumentou para R$ 35 bilhões neste ano” disse.

Portanto, em três anos e meio de governo Beto Richa teve oportunidade de administrar o Paraná com mais de R$ 100 bilhões. “Será que menos de 1% fez tanta diferença assim?” indagou Gleisi.

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*Com Assessoria

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