Gleisi: tendência da economia é de crescimento

Para a ministra-chefe da Casa Civil, um dos motivos que mostram a confiança no Brasil é o resultado obtido no leilão dos aeroportos; ela também mencionou que os planos do governo para 2014 estão voltados em novas concessões e disse que a expectativa é arrecadar R$ 54 bilhões para as rodovias e R$ 100 bilhões para as ferrovias

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann,fala sobre leilões de rodovias na Comissão de Infraestrutura do Senado
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann,fala sobre leilões de rodovias na Comissão de Infraestrutura do Senado (Foto: Roberta Namour)


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Portal Brasil - A ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concedeu entrevista ao Programa É Noticia, da emissora Rede TV, e falou sobre sua gestão à frente da pasta, a relação com a presidenta Dilma Rousseff, e as ações do governo.
Durante o bate papo com o apresentador , José Roberto de Toledo, na noite deste domingo (09), Gleisi afirmou que não esperava o convite para assumir a Casa Civil e disse que ainda há dificuldade nas relações políticas pelo fato de ela ser mulher.

“Na realidade, tem sim uma dificuldade. A política ainda é um ambiente muito masculino. Um ambiente muito determinativo, assertivo, dá pouco espaço para sensibilidade”, afirmou Gleisi.

A ministra contou, ainda, que sua relação com Dilma é muito próxima. As duas mantém contato todos os dias, por telefone, por despacho ou pessoalmente. Sobre o estilo gerencial da presidenta, Hoffmann afirmou que gosta da maneira como Dilma atua e que essa forma de agir dá resultado.

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Casa Civil

Sobre o papel do órgão, Gleisi afirmou que a função da Casa Civil é monitorar, cobrar e ajudar na elaboração dos planos. “Quando a presidenta lança um plano, nós convocamos os ministros para debater e questionar”.

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Mais Médicos

Segundo a ministra, o programa surgiu a partir de uma pergunta simples: “Como faremos para levar mais médicos à população?”. A partir disso, foi feita uma avaliação para analisar a quantidade de profissionais que iriam se formar nas faculdades públicas e privadas e qual a necessidade da população.

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Após essa análise, foi percebido que havia um déficit de profissionais. Desse modo, devido ao tempo necessário para se formar um médico, foi dada a ideia de buscar médicos no exterior.

Economia

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Sobre os resultados do terceiro trimestre, a ministra afirmou que o resultado foi uma correção dos índices apresentados no segundo trimestre. “Os indicadores mostram que a tendência da economia é de crescimento. Pode não ser de um grande crescimento, mas de crescimento”.

Gleisi ressaltou que os reflexos da crise na Europa também afetam o Brasil e que a meta do governo é manter a empregabilidade e a renda da população.

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Segundo a ministra, outro motivo que mostra a confiança no Brasil é o resultado obtido no leilão de concessão dos aeroportos. Somados os preços de compra dos seis aeroportos leiloados, o governo federal recebeu R$ 45,552 bilhões.

Concessões

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Toledo comparou a concessão de ferrovias aos processos realizados para rodovias e aeroportos e citou a dificuldade no processo. Gleisi afirmou que os investimentos em ferrovias no Brasil são recentes, que o país não possui experiência na área e que o novo modelo deverá superar essas dificuldades.

Gleisi também mencionou que os planos do governo para 2014 estão voltados em novas concessões de ferrovias e portos e que esses processos deverão ser feitos até o final do primeiro semestre de 2014. A ministra citou que a expectativa do governo, em relação à arrecadação com os leilões, é de R$ 54 bilhões para as rodovias e R$ 100 bilhões para as ferrovias.

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Investimentos Diretos

A ministra afirmou que o a fórmula do gasto público continua a mesma e que o objetivo é equilibrar a dívida pública e o PIB. Gleisi reforçou que o governo não vai deixar de investir em educação e programas sociais e que a economia está sendo feita em pessoal e gastos de administração da máquina pública (água, luz, etc). “O gasto com funcionalismo diminuiu de 0,9% para 0,8%. O gasto com a administração da máquina pública foi reduzido de 4,6% para 4,3%”.

Entrega de equipamentos

Gleisi disse que a entrega de retroescavadeiras e outros equipamentos tem obtido um grande sucesso junto aos prefeitos e ressaltou as dificuldades enfrentadas pelas administrações municipais para manter a infraestrutura rodoviária em muitas localidades do país.

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