Gleisi sobre omissão de Ernesto Araújo com Manaus: 'optou pela ideologia da morte'
"Ernesto Araújo confessa que não se mexeu pra garantir oxigênio em Manaus", destacou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), em referência ao depoimento do ex-chanceler na CPI da Covid. "A doença dessa gente é a ideologia da morte!", disse
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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Ernesto Araújo, após ex-ministro das Relações Exteriores confessar que não teve contato com o governo da Venezuela quando começou a faltar tubos de oxigênio em Manaus. O país vizinho enviou o elemento químico à capital amazonense.
"Ernesto Araújo confessa que não se mexeu pra garantir oxigênio em Manaus. Deixou o povo manauara sem respirar, não pediu ajuda e quando a Venezuela demonstrou solidariedade enviando oxigênio, sequer agradeceu. A doença dessa gente é a ideologia da morte!", escreveu a parlamentar no Twitter.
O ex-chanceler também mentiu e negou ter feito ataques à China, mesmo tendo falado em "comunavírus" e em "vírus ideológico". O ex-chanceler ouviu o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), dizer que o depoente estava mentindo sistematicamente.
Em seu depoimento, Araújo confessou que ajudou o governo a intermediar a compra de cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
Entre os discursos mais contundentes feitos por senadores esteve o de Kátia Abreu. "O senhor não colocou o Brasil como pária, e sim na posição de irrelevância", disse. "É um negacionista compulsivo, omisso", acrescentou a parlamentar.
Colapso em Manaus
Documentos públicos apontaram que o ministério da Saúde, então comandado pelo general Eduardo Pazuello, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital amazonense.
A Advocacia-Geral da União (AGU) também havia informado ao Supremo Tribunal Federal que o governo sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.
Em outra manifestação, o procurador da República Igor Spindo disse que a causa principal para que o oxigênio faltasse para pacientes de coronavírus em Manaus na última semana foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB).
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