Gleisi: “O Estado do Paraná está de luto”

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Câmara, já aprovada, para que o governo Beto Richa (PSDB) explique a violência contra os professores; "Queremos que o governador, o secretário de Segurança e o comandante da PM venham aqui explicar porque agiram com tanta truculência. Além disso, vamos fazer uma denúncia junto à Anistia Internacional de Direitos Humanos", disse; "O estado do Paraná está de luto, está de luto pela forma como foram tratados os professores"

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Câmara, já aprovada, para que o governo Beto Richa (PSDB) explique a violência contra os professores; "Queremos que o governador, o secretário de Segurança e o comandante da PM venham aqui explicar porque agiram com tanta truculência. Além disso, vamos fazer uma denúncia junto à Anistia Internacional de Direitos Humanos", disse; "O estado do Paraná está de luto, está de luto pela forma como foram tratados os professores"
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Câmara, já aprovada, para que o governo Beto Richa (PSDB) explique a violência contra os professores; "Queremos que o governador, o secretário de Segurança e o comandante da PM venham aqui explicar porque agiram com tanta truculência. Além disso, vamos fazer uma denúncia junto à Anistia Internacional de Direitos Humanos", disse; "O estado do Paraná está de luto, está de luto pela forma como foram tratados os professores" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou a realização de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Câmara Federal, em Brasília, para que o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) explique a violência contra os professores. Na manhã desta quinta-feira (30), Gleisi esteve na Comissão de Direitos Humanos do Senado relatando o episódio que terminou com mais de 200 feridos.

"Queremos que o governador, o secretário de Segurança e o comandante da PM venham aqui explicar porque agiram com tanta truculência. Além disso, vamos fazer uma denúncia junto à Anistia Internacional de Direitos Humanos", disse a parlamentar. A audiência pública está marcada para a próxima quarta-feira, dia 6 de maio.

Em discurso no Plenário do Senado, Gleisi também afirmou que entrará com medida judicial contra a aprovação do projeto na Assembleia. Segundo Gleisi, a medida é ilegal, já que não tem a anuência do Ministério da Previdência. "Vamos buscar justiça para que esse governador responda pelos atos que cometeu, pela violência que teve contra os professores e trabalhadores da Educação. Vamos agir também para que a aprovação pela Assembleia não vigore no Estado do Paraná", acrescentou.

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Um intenso conflito entre professores e policiais militares marcou a quarta-feira (30) no Paraná. Mais de 200 pessoas ficaram feridas durante um protesto de professores no centro cívico de Curitiba e sete pessoas foram presas, que, segundo o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), são 'black blocs'. A confusão teve início depois que professores estaduais tentaram romper o cerco da Polícia Militar na Assembleia Legislativa. A PM reagiu com bombas de gás e balas de borracha, manifestantes.

A truculência policial gerou revolta por parte de vária lideranças políticas, dentre elas o ex-presidente Lula, o escritor Leonardo Boff e o deputado federal Jean Wyllys, do PSOl-RJ (leia mais aqui). O tumulto ganhou repercussão nacional. Nas redes sociais, o governador Beto Richa (PSDB) foi chamado de "Beto Hitler".

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Um vídeo divulgado na internet mostra a comemoração de um integrante do governo Richa comemorando quando policiais jogaram jatos d'água nos professores (veja aqui). Em consequência da violência policial, os docentes querem ir à Justiça contra o governo tucano (saiba mais aqui).

Gleisi lamentou a violência com que o governo do Paraná tem enfrentado protestos dos professores contra mudanças no plano de Previdência do funcionalismo do estado. Ela afirmou que nunca, em sua vida, havia visto tamanha truculência e observou: "Não podemos deixar que o governador não responda por essa barbaridade que foi feita".

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"O estado do Paraná está de luto, está de luto pela forma como foram tratados os professores, os trabalhadores da educação que faziam ontem um manifesto na Assembleia Legislativa. Eu estive ontem com o senador Roberto Requião na Assembleia Legislativa do Paraná e também participei, junto aos professores, da manifestação que faziam, aliás estive junto aos professores quando foram atingidos por bombas de gás lacrimogênio, por cacetetes da polícia e por uma truculência incomparável", afirmou.

Em nome do Senado, ela e o senador Roberto Requião (PMDB) pediram aos integrantes da Assembleia Legislativa que não aprovassem o projeto referente à Previdência Social dos servidores do Estado.

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"Fizemos um apelo, eu e o senador Requião, um apelo ao presidente da Assembleia. Nós tínhamos quase dois mil policiais militares fazendo um cinturão de segurança não só à Assembleia Legislativa, mas ao centro cívico do Estado do Paraná e tínhamos mais de dez mil professores reunidos em praça pública. Sabíamos que uma tragédia poderia acontecer e pedimos encarecidamente para o projeto não ser votado ontem. Não conseguimos esse intento. A Assembleia não se sensibilizou", lamentou.

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