Gleisi: França acaba de reestatizar sua maior empresa de energia o Brasil continua ultrapassado nessa discussão
"Foi a Eletrobrás e agora Ratinho Jr quer vender a Copel", destacou a presidente do PT
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes para destacar que a maior empresa de energia da França foi estatizada, seguindo na contramão das ações promovidas no Brasil.
“França acabou de concluir o processo de reestatização da maior empresa de energia do país. Sabe por que? Por conta da tarifa alta. E o Brasil continua ultrapassado nessa discussão. Foi a Eletrobrás e agora Ratinho Jr quer vender a Copel. Quem paga a conta por tanta visão retrógrada é o povo. Salvem a Copel!”, diz ela.
Saiba mais - A elétrica paranaense Copel informou que recebeu do governo do Paraná, seu controlador, um comunicado sobre a intenção do Estado de transformar a elétrica em companhia de capital disperso, sem acionista controlador.
Na prática, a mudança societária para um modelo de "corporation", a exemplo da operação da Eletrobras, significa uma privatização da elétrica, uma vez que o governo deixaria de ser controlador, o que exige aprovação do legislativo local.
O anúncio ocorre três semanas após o Estado ter divulgado planos de estudar uma potencial operação para "otimizar investimentos" na elétrica, o que foi interpretado por agentes de mercado como um sinal de que, pela primeira vez, o governo olhava para a possibilidade de privatizar a Copel.
Segundo o comunicado desta segunda-feira, conforme estudos conduzidos pelo Conselho de Controle das Empresas Estaduais (CCEE), o governo paranaense permaneceria com participação de pelo menos 15% do capital social total da elétrica, e de 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247