Gleisi diz que provará inocência e pede imparcialidade ao STF

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirma que a denúncia contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, "sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", além de ter "inúmeras contradições nos depoimentos dos delatores" que a embasam; o casal se tornou réu na Lava Jato por decisão do Supremo nesta tarde; Gleisi afirma ainda que a corte "saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo", "requisitos [que] faltaram em outras instâncias"; "Tenho certeza que a verdade prevalecerá", declarou

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirma que a denúncia contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, "sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", além de ter "inúmeras contradições nos depoimentos dos delatores" que a embasam; o casal se tornou réu na Lava Jato por decisão do Supremo nesta tarde; Gleisi afirma ainda que a corte "saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo", "requisitos [que] faltaram em outras instâncias"; "Tenho certeza que a verdade prevalecerá", declarou
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirma que a denúncia contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, "sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal", além de ter "inúmeras contradições nos depoimentos dos delatores" que a embasam; o casal se tornou réu na Lava Jato por decisão do Supremo nesta tarde; Gleisi afirma ainda que a corte "saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo", "requisitos [que] faltaram em outras instâncias"; "Tenho certeza que a verdade prevalecerá", declarou (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal na tarde desta terça-feira 27, quando aceitou denúncia apresentada contra ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, e tornou o casal réu na Lava Jato.

Os dois são acusados de terem recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. Eles responderão por corrupção e lavagem de dinheiro. Confira abaixo sua defesa, publicada logo depois da decisão:

NOTA DA SENADORA GLEISI HOFFMANN
SOBRE A DECISÃO DA 2ª TURMA DO STF

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Embora nutra respeito pela Justiça de nosso País, é com profunda tristeza que recebo a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar a denúncia formulada contra mim e meu marido pela Procuradoria Geral da República.

Em seu voto, o ministro relator Teori Zavascki concluiu dizendo que não dá para ter certeza de que os fatos ocorreram, mas que nesse momento basta uma dúvida razoável para aceitar a denúncia. Agora, pelo menos terei, no julgamento do STF, o benefício da dúvida. Estou ciente de que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar com profundidade o que foi apresentado nos autos, saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo. Tais requisitos faltaram em outras instâncias. Por isso, vejo a decisão desta terça-feira como uma nova oportunidade de provar, sem sombra de dúvidas, a nossa inocência.

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Desde o início desse lamentável episódio, quando injustamente fomos indiciados pela Polícia Federal, insistimos à exaustão que não há uma única prova concreta que aponte o recebimento de recursos ilícitos para minha campanha ao Senado, em 2010.

Como o meu advogado Rodrigo Mudrovitsch voltou a enfatizar hoje da tribuna do STF, a denúncia da PGR se baseia unicamente em questionáveis delações do doleiro Alberto Yousseff, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do sócio do doleiro, Antonio Carlos Pieruccini. Em sua delação, essa pessoa disse que transportou a suposta propina para minha campanha, em dinheiro, de São Paulo para Curitiba, em quatro viagens. Ele afirmou ainda que entregou a quantia para o empresário Ernesto Kugler, que sempre negou o fato.

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Se Pieruccini esteve realmente quatro vezes com o empresário, por que a Polícia Federal não obteve provas físicas desses encontros? A bem da verdade, a denúncia sequer aponta qualquer ato concreto cometido. Baseia-se apenas em especulações que não são compatíveis com o que se espera de uma acusação penal.

São inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores que embasam a denúncia, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações. Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que seis versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram. Tenho certeza que a verdade prevalecerá.

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