Gleisi descarta risco de racionamento no Brasil

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou análise que a oposição e a imprensa fazem da situação do sistema elétrico nacional; “Apesar de uma das situações mais críticas dos últimos 40 anos, nós estamos preparados estruturalmente para essa situação”, disse

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) critica a análise que a oposição e a imprensa fazem da situação do sistema elétrico nacional num período crítico como o atual, em que o nível dos reservatórios está baixo
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) critica a análise que a oposição e a imprensa fazem da situação do sistema elétrico nacional num período crítico como o atual, em que o nível dos reservatórios está baixo (Foto: Roberta Namour)


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Agência Senado - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou nesta quinta-feira (20) a análise que a oposição e a imprensa fazem da situação do sistema elétrico nacional num período crítico como o atual, em que o nível dos reservatórios está baixo.

Segundo ela, eles divulgam a falsa informação de que, por causa da escassez de chuvas, haverá racionamento e o valor da energia elétrica ao consumidor vai aumentar.

Mas apesar da seca, garantiu, "o Brasil não corre o menor risco de racionamento ou suspensão no fornecimento de energia elétrica". Além disso, afirmou os consumidores não pagarão contas de luz mais caras. Ele salientou que o governo colocou em funcionamento as usinas termelétricas e investiu não só na geração, mas também na construção de linhas de transmissão, interligando o sistema elétrico nacional.

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- Apesar de uma das situações mais críticas dos últimos 40 anos, nós estamos preparados estruturalmente para essa situação. Nós colocamos mais da metade do que existia, quer dizer, o dobro do que existia de megawatts disponível para geração de energia. Tínhamos 80 mil, hoje nós estamos com 126 mil. Nós tínhamos cerca de 73 mil quilômetros de linhas de transmissão. Hoje nós temos 116 mil. É um sistema interligado - afirmou.

Sanepar

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Ele também lamentou que a Assembleia Legislativa paranaense tenha autorizado o governo estadual a aumentar de R$ 2,6 bilhões para R$ 4 bilhões o capital social da Sanepar, a empresa de água e saneamento do Paraná. A senadora disse que isso fará com que a empresa emita mais ações, o que significará, gradativamente, a perda do controle das ações da Sanepar pelo estado.

Para Gleisi Hoffmann, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), deve explicações sobre o que ela chamou de processo de privatização da Sanepar.

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- A sanepar é um patrimônio construído pelo povo paranaense e que tem uma função essencial, que é garantir o fornecimento de água e o sistema sanitário ao povo. E infelizmente o governo do estado está entregando esse interesse da população ao mercado.

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