Gleisi: delações na Lava Jato são contraditórias

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), alvo de um dos inquéritos que correm no STF ligados à operação "lava jato", apresentou petição na corte classificando de contraditórios os depoimentos que citaram seu nome; os pedidos de investigação foram apresentados pela PGR com base nas falas dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; ambos relataram um suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi em 2010; mas a defesa da senadora afirma que os depoimentos são "diametralmente opostos"  

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), alvo de um dos inquéritos que correm no STF ligados à operação "lava jato", apresentou petição na corte classificando de contraditórios os depoimentos que citaram seu nome; os pedidos de investigação foram apresentados pela PGR com base nas falas dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; ambos relataram um suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi em 2010; mas a defesa da senadora afirma que os depoimentos são "diametralmente opostos"
 
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), alvo de um dos inquéritos que correm no STF ligados à operação "lava jato", apresentou petição na corte classificando de contraditórios os depoimentos que citaram seu nome; os pedidos de investigação foram apresentados pela PGR com base nas falas dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; ambos relataram um suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi em 2010; mas a defesa da senadora afirma que os depoimentos são "diametralmente opostos"   (Foto: Leonardo Lucena)


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Felipe Luchele, do Consultor Jurídico - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que virou alvo de um dos inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal ligados à operação "lava jato", apresentou petição na corte classificando de contraditórios os depoimentos que citaram seu nome. Os pedidos de investigação foram apresentados pela Procuradoria Geral da República com base nas falas dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

Ambos relataram um suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi em 2010. Mas a advogada Verônica Abdalla Sterman, que representa a senadora, afirma que os depoimentos são "diametralmente opostos". Segundo Paulo Roberto Costa, o doleiro Youssef disse que havia sido procurado pelo então ministro das Comunicações Paulo Bernardo, marido de Gleisi, solicitando "auxílio financeiro" para a campanha dela.

Já o doleiro afirmou que só ouviu falar da negociação: Paulo Roberto é quem teria sido procurado pelo ministro. Questionado novamente pelo Ministério Público Federal, o ex-diretor da Petrobras insistiu que Youssef teve um encontro, mas respondeu não saber se o contato foi com o próprio Paulo Bernardo ou com um interlocutor.

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A advogada aponta ainda que, a princípio, o doleiro disse ter entregado R$ 1 milhão “para um senhor em um shopping de Curitiba”. Depois relatou que o valor foi repassado em parcelas, em diferentes ocasiões. Numa outra versão, negou ter participado pessoalmente da entrega.

Na petição protocolada no Supremo, a senadora afirma que “tem todo interesse em colaborar com as investigações” e pede que seja agendada uma data para seu depoimento. Também nega “qualquer envolvimento nesses absurdos fatos, até porque tem absoluta convicção da improcedência das acusações”.

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Gleisi aparece numa lista com cerca de 50 nomes. A relação inclui o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Edison Lobão (PMDB-MA); e os deputados federais José Mentor (PT-SP), José Otávio Germano (PP-RS) e Simão Sessim (PP-RJ), entre outros. Nem todos os envolvidos têm prerrogativa de foro, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP).

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