Gleisi: ataque de Bolsonaro a artistas e ironia para cima de Anitta é tentativa de esconder seus escândalos

"Safado", chamou a presidente do PT, enumerando os escândalos do mês: "bezerro de ouro do MEC, superfaturamento de ônibus escolares, kit robótica, brocholão do Exército"

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu a cantora Anitta, que bloqueou Jair Bolsonaro no Twitter. A parlamentar também citou escândalos de corrupção envolvendo o atual governo. 

"Constrangimento e ataques de Bolsonaro a artistas, ironia para cima de Anitta é tentativa de impedir que falem de seus escândalos somente neste mês: bezerro de ouro do MEC, superfaturamento de ônibus escolares, kit robótica para escolas sem água, brocholão do exército e Jair Renan. Safado", escreveu a parlamentar no Twitter. 

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No caso do Ministério da Educação, a deputada fez referência às declarações do agora ex-ministro Milton Ribeiro. Ele afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal).

Sobre o 'Bolsolão do Busão', uma licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) citou um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares.

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Em relação ao kit robótica, a empresa contratada para fornecer os equipamentos para prefeituras, por meio de recursos de emendas liberados pelo governo Jair Bolsonaro (PL), fez uma venda ao poder público com uma diferença de 420% em relação ao preço que declarou ter pago em ao menos uma das compras. A empresa, sediada em Maceió (AL), é ligada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado do governo Bolsonaro.

Ao escrever "brocholão do exército", a deputada fez referência à compra de 60 próteses penianas, ao custo de R$ 3,5 milhões, para o uso dos militares. 

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Sobre Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro, o governo impôs sigilo nos registros das visitas dele e de um empresário ao Planalto.

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