Gleisi defende ação sobre Eletrobrás: governo precisa ter voto proporcional

A presidente do PT defendeu que o governo tenha poder de voto proporcional à porcentagem das ações da União na empresa do setor de energia

Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR)
Presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Socorro Silva/CUT-PI)


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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta sexta-feira (5) que o governo federal tenha poder de voto proporcional ao percentual das ações da União na empresa. De acordo com a parlamentar, após o governo Jair Bolsonaro, a União "manteve 43% das ações ordinárias, mas teve o seu poder de voto reduzido a menos de 10% do capital votante após a privatização". "Um absurdo", afirmou Gleisi. 

A dirigente destacou a iniciativa do governo Lula, que foi ao Supremo Tribunal Federal contra a privatização da empresa. "Governo Lula acionou STF pra que declare inconstitucional parte da lei de desestatização da Eletrobrás e garantir que a União tenha voto proporcional à sua participação societária na empresa", continuou.

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"Dá forma como está, a União não tem sequer assento no conselho da empresa. Se tivermos sucesso, vamos garantir que o governo exerça seu papel de proteger o interesse do povo nas decisões tomadas pela Eletrobrás", acrescentou. 

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