Gleisi cita escândalos do governo Bolsonaro: 'esse incompetente tem que ser cobrado'

A presidente nacional do PT rebateu críticas feitas por Jair Bolsonaro contra o ex-presidente Lula

Gleisi Hoffmann (à esq.)
Gleisi Hoffmann (à esq.) (Foto: ABr | Filipe Araujo)


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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal reeleita Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta sexta-feira (7) as declarações feitas por Jair Bolsonaro (PL) após o ocupante do Planalto afirmar em coletiva de imprensa que, se o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar o segundo turno da eleição, "vai trazer essa quadrilha de incompetentes para comandar o Brasil". 

"Vocês viram o chilique de Bolsonaro? Aos berros ataca Lula e vem falar de ministros. E os dele? É gente envolvida com tráfico ilegal de madeira, sobrepreço de vacina, propina em barra de ouro e dinheiro, até assédio sexual do PR da CEF. Esse incompetente é que tem que ser cobrado", afirmou a parlamentar no Twitter. 

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Em entrevista no Palácio da Alvorada, nesta sexta, Bolsonaro citou Gleisi, o ex-ministro José Dirceu e a ex-presidente Dilma Rousseff, para atacar o PT. "Veja os meus ministros e os futuros ministros de Lula. Ele não fala quem vai ser, ele não diz quem vai ser. Está na cara que o José Dirceu deve estar na Segov (Secretaria de Governo), Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma na Minas e Energia. Vai trazer essa quadrilha de incompetentes para comandar o Brasil. Não vai dar certo".

Escândalos

Ao citar o tráfico de madeira, Gleisi fez referência ao ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, alvo de investigação da Polícia Federal

Sobre a vacina, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, afirmou em julho do ano passado que US$ 3,50 era o valor da cada dose na primeira tratativa para a aquisição de vacinas pelo governo. Segundo ele, Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, teria pedido propina de US$ 1 dólar por dose

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O depoimento do cabo aconteceu na CPI da Covid, que terminou os trabalhos no segundo semestre de 2021 e sugeriu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes relacionados à pandemia do coronavírus. 

Pastores do gabinete paralelo do Ministério da Educação pediram pagamentos em ouro com o objetivo de liberar dinheiro para a construção de escolas e creches.

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Ao escrever sobre denúncias de assédio, Gleisi fez referência ao ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, que deixou o cargo em junho após acusações de funcionárias. 

Datafolha

A nova pesquisa, divulgada nesta sexta, mostrou que o ex-presidente Lula continua liderando as intenções de voto para o segundo turno da eleição presidencial contra Bolsonaro.

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De acordo com os números, o atual ocupante do Planalto segue com alto índice de rejeição.

O Datafolha mostrou crescimento de Lula no estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País.

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O ex-presidente somou 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro.

Confira também os números das intenções de voto entre os eleitores paulistas, que escolherão o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) ou o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) para o governo estadual.

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