Gigante do setor têxtil é acusada de assediar funcionários para votar em Bolsonaro

Pela denúncia, o proprietário da fabricante, Rui Altenburg, disse que os empregos dos funcionários dependeriam da vitória de Jair Bolsonaro

Altenburg
Altenburg (Foto: Reprodução)


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247 - O Ministério Público do Trabalho notificou a Altenburg, localizada em Blumenau (SC), após denúncia de funcionários de que estariam sofrendo assédio da direção da empresa para votar em Jair Bolsonaro (PL). Pela denúncia, o proprietário da fabricante, Rui Altenburg, disse que os empregos dos funcionários dependeriam da vitória de Bolsonaro. Com faturamento anual de R$ 360 milhões, a empresa é a maior fabricante de travesseiros da América Latina. Além do município catarinense, a empresa atua no interior do estado de São Paulo, em Sergipe e no Paraguai. A Altenburg emprega 1.700 trabalhadores nas suas fábricas. 

De acordo com matéria publicada nesta quinta-feira (13) pelo jornal Folha de S.Paulo, o MPT alertou para a empresa não pressionar seus funcionários a fazer manifestação política em favor ou desfavor de alguma candidatura. Também pediu que a fabricante divulgue o conteúdo da notificação em grupos de WhatsApp, e-mails e cartazes da empresa.

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Blumenau (Sintrafite) enviou carta ao MPT, em 30 de setembro, detalhando as denúncias de funcionários de que o proprietário da empresa, Rui Altenburg, mandou interromper a produção para reunir trabalhadores e fazer um discurso contra o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Se o empresário não cumprir as recomendações, o MPT poderá convocar os representantes da empresa para falar sobre as denúncias e assinar termo de ajustamento de conduta ou propor ação judicial.

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Intenções de voto

As pesquisas Quaest e Atlas Intel, divulgadas nesta quinta-feira (13), mostraram Lula na primeira posição na disputa do segundo turno contra Bolsonaro. Os dois candidatos vão se enfrentar no dia 30 de outubro.

Pelos números da Quaest, Lula aumentou a vantagem entre os eleitores da Região Nordeste. 

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O ex-presidente teve 48% dos votos válidos no primeiro turno e o ocupante do Planalto, 43%.

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