Gaeco: suspensão de inquérito contra Richa pode comprometer investigação

O coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, afirmou que a suspensão do inquérito que investigava o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Operação Publicano, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, pode comprometer toda a apuração do esquema de corrupção na Receita Estadual; o tucano era suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral

O coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, afirmou que a suspensão do inquérito que investigava o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Operação Publicano, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, pode comprometer toda a apuração do esquema de corrupção na Receita Estadual; o tucano era suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral
O coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, afirmou que a suspensão do inquérito que investigava o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Operação Publicano, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, pode comprometer toda a apuração do esquema de corrupção na Receita Estadual; o tucano era suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, afirmou nesta terça-feira (19) que a suspensão do inquérito que investigava o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Operação Publicano, pode comprometer toda a apuração do esquema de corrupção na Receita Estadual.

A declaração veio após o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes mandou suspender o inquérito em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na segunda-feira (18). O tucano era suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).

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"O que estamos fazendo hoje é trabalhando no sentido de dificultar a real apuração e, se eventualmente for o caso, a punição. É um sistema que depõe contra a organização da Justiça no Brasil", disse Batisti. Entrevista publicada no RPC Curitiba.

Gilmar disse que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) não tinha competência para fechar o acordo de delação premiada do ex-auditor da Receita Luiz Antônio de Souza por envolver político com foro privilegiado. Souza é o principal delator da Operação Publicano e afirmou que parte do dinheiro desviado da Receita Estadual foi doado para a campanha de Richa em 2014. 

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Segundo o coordenador do Gaeco, "a colaboração premiada é combinada, segundo a lei, entre o MP e o colaborador. Desde que isso esteja dentro de um parâmetro de legalidade, tem que ser validada pelo estado sob pena de que a colaboração premiada vai perder o sentido. Quem é que vai fazer combinação com o MP se isso vai ser levado a consideração de uma pessoa que, por ventura, vá pensar diferente? Isso não condiz com a estabilidade de um sistema jurídico criminal".

A decisão de Gilmar depende do referendo de outros ministros do STF.

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