Fiep: Richa cometeu "estelionato eleitoral"

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, abriu fogo contra a aprovação do pacotaço que aumenta impostos como o ICMS e o IPVA, dentre outras maldades; o empresário considerou as medidas do governador reeleito Beto Richa (PSDB) um verdadeiro "estelionato eleitoral"; "Está claro que o povo não aguenta mais essa estratégia de repassar o custo para a população; "Temos aquela máxima de que o povo esquece rápido, mas espero que o povo não esqueça", acrescentou

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, abriu fogo contra a aprovação do pacotaço que aumenta impostos como o ICMS e o IPVA, dentre outras maldades; o empresário considerou as medidas do governador reeleito Beto Richa (PSDB) um verdadeiro "estelionato eleitoral"; "Está claro que o povo não aguenta mais essa estratégia de repassar o custo para a população; "Temos aquela máxima de que o povo esquece rápido, mas espero que o povo não esqueça", acrescentou
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, abriu fogo contra a aprovação do pacotaço que aumenta impostos como o ICMS e o IPVA, dentre outras maldades; o empresário considerou as medidas do governador reeleito Beto Richa (PSDB) um verdadeiro "estelionato eleitoral"; "Está claro que o povo não aguenta mais essa estratégia de repassar o custo para a população; "Temos aquela máxima de que o povo esquece rápido, mas espero que o povo não esqueça", acrescentou (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, nesta quarta-feira (10), abriu fogo contra a aprovação do pacotaço que aumenta impostos como o ICMS e o IPVA, dentre outras maldades. O empresário considerou as medidas do governador reeleito Beto Richa (PSDB) um verdadeiro "estelionato eleitoral".

"Ficamos chateados por este momento. Passado o período eleitoral, em que tudo era colorido e bonito, agora tudo começa a ficar preto e branco. Sabemos que o dia de amanhã não será bom, porque o consumidor está sendo convidado a pagar esta conta", fuzilou o industrial.

O dirigente da Fiep criticou ainda o tratoraço que transformou a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná em comissão geral, o que acelerou a tramitação de projetos polêmicos sem debate. Campagnolo, que esteve na Alep acompanhando parte da votação, manifestou-se contra o procedimento, já que pelo impacto que será causado pelas propostas, elas deveriam ter sido amplamente debatidas com a sociedade antes da apreciação pelos deputados.

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"Insisto que é uma irresponsabilidade (a rápida tramitação das propostas) no aspecto de as medidas não terem sido amplamente discutidas. Não se pode instalar uma Comissão Geral e simplesmente passar desta forma. Todos os deputados e o setor produtivo deveriam ter meios de se pronunciar", disse Campagnolo.

Segundo o presidente da Fiep, o aumento de impostos – que no caso do ICMS passará a valer a partir de 1º de abril de 2015 e, no do IPVA, já em janeiro – certamente resultará em aumento de preços, conta que será paga por toda a população.

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Edson Campagnolo também afirmou que o setor produtivo entende a necessidade de o Estado readequar suas contas, mas em sua opinião, isso não deve ser feito com aumento da carga tributária.

"Nenhum empresário apoia esse aumento de imposto. Todos compreendem que o Estado está em uma situação difícil. Não podemos desconsiderar isso, mas talvez não fosse este o momento, logo após as eleições, para trazer as medidas dessa forma", comentou.

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O presidente da Fiep também demonstrou preocupação em relação à pressão inflacionária que o aumento de impostos deve gerar no Paraná e lamentou que a conta seja paga pela sociedade.

"Está claro que o povo não aguenta mais essa estratégia de repassar o custo para a população. Isso vale para o governo federal, governo estadual e para muitos municípios", disse. "Temos aquela máxima de que o povo esquece rápido, mas espero que o povo não esqueça", concluiu Campagnolo.

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Medidas – O aumento de impostos no Paraná consta no projeto de lei 513/2014. Ele reajusta de 12% para 18% ou 25% as alíquotas do ICMS de uma extensa lista de produtos, que pode chegar a 95 mil itens, incluindo medicamentos, alimentos e produtos de higiene pessoal, entre outros. Além disso, aumenta em 40% a alíquota do IPVA e em um ponto porcentual a do ICMS de combustíveis (álcool e gasolina).

No mesmo pacote de propostas analisado nesta terça pela Alep, também foram aprovadas as extinções das secretarias estaduais da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul e do Trabalho e Emprego. As estruturas e atribuições dessas pastas serão assumidas por outras secretarias.

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