Fernando Horta: Curitiba é a nova Guantánamo
Em seu Facebook, o historiador Fernando Horta criticou o instituto das delações premiadas; para o historiador, "a prisão funciona como uma tortura psicológica, fazendo com que o detido diga o que o juiz quer ouvir"; "O processo contra o ex-ministro Antonio Palocci contraria toda a ideia de civilidade construída até o século XXI. Guantánamo é em Curitiba", resumiu Horta
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Paraná 247 - Em seu perfil no Facebook, o historiador Fernando Horta criticou as delações premiadas. Para o historiador, a prisão funciona como uma "tortura psicológica", de modo que o detido falará o que o juiz quiser ouvir. "Não vou falar sobre o depoimento de Palocci porque ele ainda não terminou.
Ele falou de tudo o que não viu e não esteve presente e o juiz já avisou que não é suficiente. Hoje já surgem ataques ao projeto do pré-sal e, enquanto a tortura psicológica durar, ele vai continuar falando até agradar o juiz", disse Horta.
Para Horta, "É uma bestialidade em pleno século XXI vermos este tipo de tratamento dado a alguém (vários) pelas mãos do Estado. Esse processo envergonha toda a ideia de civilidade construída até o século XXI. Guantánamo é em Curitiba".
Confira a íntegra do post de Fernando Horta:
Não vou falar sobre o depoimento de Palocci porque ele ainda não terminou. Ele falou de tudo o que não viu e não esteve presente e o juiz já avisou que não é suficiente. Hoje já surgem ataques ao projeto do pré-sal e, enquanto a tortura psicológica durar, ele vai continuar falando até agradar o juiz.
É uma bestialidade em pleno século XXI vermos este tipo de tratamento dado a alguém (vários) pelas mãos do Estado. Palocci falará o que o juiz quiser ouvir e a única "prova" que se tem é que isto não é um processo e envergonha toda a ideia de civilidade construída até o século XXI. Guantánamo é em Curitiba.
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