Executiva do PMDB-PR pode indicar vice de Requião

O ex-governador Orlando Pessuti e o deputado Luiz Cláudio Romanelli, que, embora estejam em trincheiras diferentes, se unem contra o senador e pré-candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião, contestaram a vitória do parlamentar na direção nacional do PMDB e perda de poderes da executiva estadual do partido no Paraná; "Na condição de secretário-geral e de pré-candidato do PMDB ao governo do Paraná, garanto que a convenção estadual será soberana. O que poderá acontecer, como prevê os estatutos do partido é que os convencionais podem delegar algumas atribuições à executiva estadual", disse Pessuti

O ex-governador Orlando Pessuti e o deputado Luiz Cláudio Romanelli, que, embora estejam em trincheiras diferentes, se unem contra o senador e pré-candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião, contestaram a vitória do parlamentar na direção nacional do PMDB e perda de poderes da executiva estadual do partido no Paraná; "Na condição de secretário-geral e de pré-candidato do PMDB ao governo do Paraná, garanto que a convenção estadual será soberana. O que poderá acontecer, como prevê os estatutos do partido é que os convencionais podem delegar algumas atribuições à executiva estadual", disse Pessuti
O ex-governador Orlando Pessuti e o deputado Luiz Cláudio Romanelli, que, embora estejam em trincheiras diferentes, se unem contra o senador e pré-candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião, contestaram a vitória do parlamentar na direção nacional do PMDB e perda de poderes da executiva estadual do partido no Paraná; "Na condição de secretário-geral e de pré-candidato do PMDB ao governo do Paraná, garanto que a convenção estadual será soberana. O que poderá acontecer, como prevê os estatutos do partido é que os convencionais podem delegar algumas atribuições à executiva estadual", disse Pessuti (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O Blog do Esmael conversou nesta quinta-feira (5) com o ex-governador Orlando Pessuti e o deputado Luiz Cláudio Romanelli. Os dois estão em trincheiras diferentes, mas unidos contra o Roberto Requião. Eles contestaram a vitória do senador na direção nacional do PMDB e perda de poderes da executiva estadual do partido no Paraná (clique aqui).

"Na condição de secretário-geral e de pré-candidato do PMDB ao governo do Paraná, garanto que a convenção estadual será soberana. O que poderá acontecer, como prevê os estatutos do partido é que os convencionais podem delegar algumas atribuições à executiva estadual", disse Pessuti.

O deputado federal João Arruda, sobrinho de Requião, afirmou que o parecer emitido pelo PMDB nacional proíbe que a convenção delegue à executiva estadual a escolha dos candidatos majoritários, como a governador e vice. "É o que diz a ata", explicou.

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O Blog do Esmael também ouviu o deputado Romanelli. O parlamentar conta que, na condição de secretário-geral, dirigiu todas as convenções peemedebistas desde 1988. "Não há ilegalidade, até porque depois tem o dia seguinte", garantiu.

Para Romanelli, o parecer jurídico da direção nacional não tem valor vinculante. "O artigo 77 remete que a convenção pode 'expressamente' delegar poderes à executiva", contestou ele, que defende a coligação do PMDB com o PSDB do governador Beto Richa.

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"O PMDB já delegara antes poderes à comissão executiva estadual nas eleições de 2006 e 2010, que culminou, inclusive, com a indicação do candidato a vice e do suplente de senador pelo então governador Pessuti", recorda Romanelli.

"Pode até haver um problema técnica na minuta de ata, que pode ainda sofrer ajuste, mas a primeira deliberação na convenção do dia 20 de junho será a escolha entre candidatura própria e coligação. Se Requião vencer, é natural que o vice seja indicado pela executiva estadual", reivindica Romanelli.

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O senador Requião tem dito por aí que faz questão de escolher bem o vice para não errar como errou nas outras vezes. Em 1990, era Mário Pereira; em 2002 e 2006 Pessuti.

Perguntado pelo Blog do Esmael qual será seu comportamento em caso de vitória da candidatura própria, o ex-secretário do Trabalho no governo Richa foi lacônico na resposta: "Segue a vida, por isso não tem cambalacho na convenção".

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