Ex-vereador no Paraná é condenado a 28 anos pela prática de “rachadinha”
Um ex-vereador de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, também foi condenado ao pagamento de 340 dias-multa pelos crimes de organização criminosa e concussão. O caso remete à família Bolsonaro, que já teve um de seus membros denunciado pelo MP do Rio e outro com quebra de sigilos autorizada pelo TJ daquele estado
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247 - Um ex-vereador de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foi condenado a 28 anos, 8 meses e um dia de reclusão e ao pagamento de 340 dias-multa pelos crimes de organização criminosa e concussão. O ex-parlamentar, da legislatura 2013-2016, que exercia seu terceiro mandato, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná pela prática de “rachadinha”.
De acordo com o MP-PR, também foram condenados sua esposa (com pena de 8 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e 160 dias-multa) e dois ex-assessores (um deles com a mesma pena da mulher e o outro a 20 anos, 2 meses e um dia de reclusão e 240 dias-multa).
Os réus foram condenados ainda, solidariamente, ao pagamento de indenização mínima no valor de R$ 331.022,23, acrescido de juros e correção monetária, em favor da Prefeitura de Araucária.
Com a deflagração da operação, em abril de 2018, foram ouvidas dezenas de pessoas indicadas a ocuparem cargos comissionados no Executivo, sendo que 22 delas confirmaram que, além de serem indicadas pelos vereadores, eram obrigadas a repassar uma porcentagem mensal de seus ganhos, bem como demais benefícios (férias, rescisão, auxílio-alimentação e restituição do Imposto de Renda), chegando algumas delas a entregar mais de 70% do salário, sob pena de demissão caso não o fizessem.
Família Bolsonaro
O caso remete ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), denunciado pelo Ministério Público do Rio no segundo semestre do ano passado pela prática de rachadinha.
As investigações também chegaram ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou este ano a quebra dos sigilos bancário e fiscal do parlamentar.
De acordo com as investigações do Judiciário fluminense, desde 2001, ele empregou no gabinete dele 17 pessoas, que tinham laços familiares com outro funcionário.
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