Ex-contadora de Youssef diz ter feito acordo com a PF para não ser denunciada

A contadora Meire Poza, que prestou serviços para o doleiro Alberto Youssef, afirmou em depoimento nesta sexta-feira (1º) ao juiz Sergio Moro que, apesar de não ter feito delação premiada, tinha um acordo com autoridades para que não fosse denunciada por crimes cometidos; em troca, ela colaboraria com as investigações do esquema de corrupção

A contadora Meire Poza, que prestou serviços para o doleiro Alberto Youssef, afirmou em depoimento nesta sexta-feira (1º) ao juiz Sergio Moro que, apesar de não ter feito delação premiada, tinha um acordo com autoridades para que não fosse denunciada por crimes cometidos; em troca, ela colaboraria com as investigações do esquema de corrupção
A contadora Meire Poza, que prestou serviços para o doleiro Alberto Youssef, afirmou em depoimento nesta sexta-feira (1º) ao juiz Sergio Moro que, apesar de não ter feito delação premiada, tinha um acordo com autoridades para que não fosse denunciada por crimes cometidos; em troca, ela colaboraria com as investigações do esquema de corrupção (Foto: Charles Nisz)


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Paraná 247 - A contadora Meire Poza, que prestou serviços para o doleiro Alberto Youssef, afirmou em depoimento nesta sexta-feira (1º) ao juiz Sergio Moro que, apesar de não ter feito delação premiada, tinha um acordo com autoridades para que não fosse denunciada por crimes cometidos. Em troca, ela colaboraria com as investigações do esquema de corrupção.

Meire revelou à Polícia Federal como Youssef lavava dinheiro para empreiteiras. Neste processo, ela é acusada de ter usado duas empresas dela para emitir notas fiscais, a pedido de Youssef. O intuito era esconder a transferência de R$ 2,4 milhões para o ex-deputado federal André Vargas e seu irmão, o empresário Leon Vargas.

Questionada por Moro sobre não ter feito uma delação premiada, Meire afirmou que ouviu do delegado Márcio Anselmo, ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato na PF, que sua palavra teria mais peso como testemunha do que como delatora. Meire chegou a negociar uma minuta de delação com o MPF.

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Meire disse ter estado três vezes no Ministério Público e que "sempre foi dito" que ela não teria "nenhum tipo de problema". Segundo a contadora, seu objetivo era ajudar a Operação Lava Jato. Além de passar informações por e-mail, ela teve contato por WhatsApp com Anselmo e Rodrigo Prado, outro policial federal.

A contadora afirmou que "abriu mão da sua vida" a partir de julho de 2014 para prestar uma série de depoimentos à PF de Curitiba. Ela diz ter ficado várias semanas em Curitiba e alega ter prestado mais de 100 depoimentos", afirma. Meire diz que Anselmo fez a promessa de que ela não seria denunciada.

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Meire foi acusada pelo MPF em outubro de 2016, e a denúncia foi aceita por Moro em dezembro do mesmo ano. Ela não é ré em outros processos da Lava Jato. Segundo a denúncia do MPF, Meire emitiu notas forjadas de prestação de serviços à empresa IT7 Sistemas, de Marcelo Simões, que teria ganhado um contrato de R$ 71,3 milhões com a Caixa Econômica Federal por influência de André Vargas.

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