Ex-companheira acusa Leonel Radde de agredi-la; deputado nega e fala em extorsão

Mulher recebeu medidas protetivas após registrar o boletim de ocorrência no mês passado

Leonel Radde
Leonel Radde (Foto: Reprodução)


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247 - O deputado estadual Leonel Radde (PT-RS) foi acusado por uma ex-companheira de agredi-la. Ele passou a ser investigado por lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha. Radde, que também é policial civil, teve sua arma apreendida. 

A mulher recebeu medida protetiva de urgência um dia após registrar a ocorrência, em 12 de abril. A medida é válida até 12 de outubro deste ano e há possibilidade de prorrogação. A decisão ainda proíbe que Radde mencione publicamente o nome da ex-companheira.

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Em live no Instagram no último domingo (30), Radde se pronunciou sobre o caso. Ele confirmou ter discutido com a ex-companheira, mas negou ter cometido qualquer agressão. 

"Tem coisas que não posso falar, mas em breve a gente vai poder chegar aqui e explanar as coisas exatamente como elas são, aí a justiça será feita", disse Radde. 

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"Mentira a gente não vai aceitar, denunciação caluniosa a gente não vai aceitar, extorsão a gente não vai aceitar". 

O boletim de ocorrência registrou o ocorrido quatro dias antes, na madrugada de 8 de abril, na casa onde os dois moravam. Durante uma confraternização promovida pela filha do deputado, com cerca de 10 pessoas, a mulher pediu para baixarem o volume, alegando que queria dormir. Essa solicitação gerou uma discussão presenciada por testemunhas. Apesar de morarem no mesmo local, ambos afirmam que já estavam separados.

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De acordo com o relato da mulher na delegacia, a discussão levou Radde a segurá-la pelos pulsos e machucá-la. O deputado, novamente, confirma a discussão, mas nega ter cometido qualquer agressão. Um exame de corpo de delito apontou "equimose heterogênea (parecida com hematoma) no antebraço esquerdo, medindo sete por quatro centímetros".

Em 19 de abril, Radde registrou um boletim de ocorrência por extorsão e denunciação caluniosa, alegando que, em 29 de março, a mulher havia pedido R$ 100 mil para sair de casa, mas que os dois não chegaram a um acordo. Ele ainda afirmou que ela o denunciou por violência doméstica dois dias após um pedido judicial de separação feito por ele. (Com informações da Gaúcha Zero Hora). 

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