Empresário será ouvido em processo da Lava Jato
O empresário Mario Góes, lobista acusado de atuar para a empreiteira Andrade Gutierrez no esquema milionário de desvio de dinheiro e de corrupção na Petrobras, será ouvido pela Justiça Federal do Paraná em uma audiência sobre um processo da 10ª fase da operação; s sessão está marcada para começo da tarde; Góes fechou um acordo de colaboração premiada; entre os réus neste processo estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e Adir Assad, empresário acusado de ser um dos operadores do esquema de pagamento de propina
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Paraná 247 - O empresário Mario Góes, lobista acusado de atuar para a empreiteira Andrade Gutierrez no esquema milionário de desvio de dinheiro e de corrupção na Petrobras, será ouvido pela Justiça Federal do Paraná em uma audiência sobre um processo da 10ª fase da operação. A sessão está marcada para começar às 14h. Góes fechou um acordo de coloboração premiada
Entre os réus neste processo estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e Adir Assad, empresário acusado de ser um dos operadores do esquema de pagamento de propina.
O Ministério Público Federal divulgou, nessa quarta-feira (29), uma lista com os 16 acordos de delação premiada firmados até o dia 8 de julho. O MPF informou, porém, que, no total, são 22 acordos, mas os seis que não aparecem na lista correm em sigilo. Góes seria um dos que estão nessa situação.
Mas despacho do juiz Sérgio Moro cita que o empresário está tentando ser beneficiado com a delação. "Em recentes depoimentos, buscando benefícios de colaboração, Mario Goes reconheceu ao MPF que, dos contratos de consultoria acima referidos da Rio Marine com a Andrade Gutierrez, cerca de R$ 1.500.000,00 correspondiam a valores pagos em contraprestação de serviços efetivamente prestados, enquanto o restante seria propina dirigida a Pedro Barusco", afirmou o magistrado.
Outros nomes que fizeram delação, que não constam na lista do MPF são os do presidente da construtora UTC, Ricardo Pessoa, o lobista Milton Pascowitch e o empresário Júlio Faermann. Pessoa fechou acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília e, como consequência, não está na lista do MPF. Pascowitch conseguiu com a delação sair da cadeia em Curitiba e voltar para casa, mas continua preso, em regime domiciliar. Faermann fez um acordo com o MPF do Rio de Janeiro, antes de ser mencionado na Lava Jato. Segundo o G1, não se sabe os motivos pelos quais o MPF não incluiu os nomes de Pascowitch e Faermann na lista oficial.
Veja os nomes dos delatores citados na lista do MPF:
-Paulo Roberto Costa
-Shanni Azevedo Costa Bachmann
-Marici da Silva Azevedo Costa
-Marcio Lewkowicz
-Humberto Sampaio de Mesquita
-Arianna Azevedo Costa Bachmann
-Luccas Pace Júnior
-Alberto Youssef
-Julio Camargo
-Augusto Ribeiro
-Pedro Barusco
-Rafael Angulo Lopez
-Shinko Nakandakari
-Eduardo Leite
-Dalton dos Santos Avancini
-João Procópio
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