Empresário detido por trabalho escravo nas vinícolas do Sul já foi alvo de denúncia em 2021
Pedro atua há dez anos com terceirização de serviços com empresas diversas
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247 - O empresário Pedro Augusto de Oliveira Santana, preso em fevereiro após manter 201 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Rio Grande do Sul, está por trás de uma empresa que, em 2021, foi alvo de uma queixa pelo mesmo crime feita à Justiça do Trabalho.
Reportagem no portal G1 informa que Santana -- que administrava a Fênix, que contratou os trabalhadores resgatados em fevereiro-- assinou documentos como representante da D&G Serviços de Apoio Administrativo, alvo de um processo aberto em 2021 a partir da queixa de um trabalhador. O caso ainda não foi julgado.
De acordo com o Ministério do Trabalho, Pedro atua há dez anos com terceirização de serviços com empresas diversas.
Em 2021, dados do Ministério do Trabalho e Previdência indicam que foram libertadas 1.937 pessoas em condições de trabalho análogo à escravidão e que tem crescido: foi à maior alta desde 2013 (naquele ano foram 2.808) e um aumento de 106% em relação a 2020.
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