Empresário da OAS negocia delação contra Lula
Sócio e ex-presidente da empreiteira, Léo Pinheiro decidiu firmar com a Justiça acordo de delação premiada pela Operação Lava Jato, na qual deve citar o ex-presidente Lula; o executivo, que foi condenado a 16 anos de prisão, deve mencionar as reformas no sítio em Atibaia frequentado pela família do ex-presidente e no apartamento em Guarujá, devolvido por Lula, além de pagamento de suborno a parlamentares que defendiam, no Congresso, os interesses da construtora; negociação está sendo feita diretamente com a Procuradoria Geral da República, por envolver nomes com foro privilegiado
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247 - O ex-presidente e sócio da OAS, Léo Pinheiro, decidiu firmar acordo de delação premiada com a Justiça, no âmbito da Operação Lava Jato, pela qual já foi condenado a 16 anos de prisão.
Na delação, o executivo deve citar as reformas no sítio em Atibaia (SP) que era frequentado pela família do ex-presidente Lula e no apartamento em Guarujá, do qual Lula comprou uma cota, devolvida no ano passado.
Léo Pinheiro também deve mencionar, segundo reportagem da Folha, pagamento de suborno a parlamentares que defendiam, no Congresso, os interesses da construtora. A negociação está sendo feita direta com a Procuradoria Geral da República, por envolver nomes com foro privilegiado.
Em mensagens interceptadas pela Polícia Federal do celular do empreiteiro, são citados o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e 'Brahma', um nome que, segundo os investigadores, se refere ao ex-presidente Lula (leia mais). Na campanha de 2014, a candidatura de Aécio recebeu da OAS doações que somam R$ 7.480.715,55.
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