Em Porto Alegre, Lula promete barrar venda desenfreada de armas: "quem está comprando é o crime organizado"
"Quero que cada mulher tenha certeza que o seu filho não vai ser vítima de bala perdida", afirmou o candidato do PT ao Planalto
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247 - O candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu nesta sexta-feira (16) diminuir a venda de armas no País e criticou decretos de Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a revólveres. "Quero que cada mulher tenha certeza que o seu filho não vai ser vítima de bala perdida. Esse cidadão está liberando armas pra quem? Quem está comprando arma é o crime organizado, é bandido", afirmou Lula em evento na cidade de Porto Alegre (RS).
O Exército reconheceu nesta semana que desconhece totalmente o número e o tipo de armas nas mãos de caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs).
O ex-presidente criticou o orçamento secreto, criado pelo governo Bolsonaro para ter apoio do Congresso Nacional. O petista prometeu dar mais autonomia para a Polícia Federal. "Lulinha vai quebrar todos os sigilos dele e vamos saber o que ele estava escondendo. No nosso tempo não tinha tapete para jogar o lixo (corrupção). A Polícia Federal tinha mais investimento em inteligência, o Ministério Público tinha mais autonomia".
"A gente vai derrotar esse genocida. O máximo que ele fez foi acabar alguma obra que a gente começou e não conseguiu terminar. Vamos preservar aquele território (Amazônia). Só tem sentido a gente governar esse País é a gente governar mais e melhor, retomar direitos dos trabalhadores. Estamos quase voltando à escravidão", acrescentou.
O candidato do PT fez críticas à decisão do governo, que proibiu mais investimentos em merenda escolar. "Como seria bom que se Bolsonaro pegasse os filhos dele e levasse a uma escola para comer a merenda que os filhos dos trabalhadores estão comendo. A fome não é por falta de comida, e sim de vergonha na cara de quem governa o País".
O ex-presidente prometeu recriar o Ministério da Cultura. "A gente vai criar outra vez o Ministério da Mulher, da Igualdade Racial e a gente vai criar o Ministérios dos Povos Originários. Esse País vai voltar a ser civilizado. A gente vai voltar a fazer conferências nacionais. Todas as decisões do governo serão tiradas dessas conferências", complementou.
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