Em nota, Lava Jato nega ter Temer como inimigo

Procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato negaram que teriam Michel Temer como inimigo do Ministério Público Federal, conforme noticiou a colunista Mônica Bergamo, em nota que aponta Temer como o principal articulador para "estancar a sangria" da operação, já que todas as iniciativas para cercear o trabalho do MPF, como a lei de abuso de autoridade, teriam atuação do Planalto; "O trabalho realizado pela força-tarefa é técnico, impessoal e sem qualquer viés político-partidário, e continuará sendo feito desta forma", disseram os procuradores

Brasília- DF 05-10-2016 Presidente, Michel Temer e Primeira dama, Marcela Temer, durante Cerimônia de Lançamento do Programa Criança Feliz Palácio do Planalto Foto Lula Marques/Agência PT
Brasília- DF 05-10-2016 Presidente, Michel Temer e Primeira dama, Marcela Temer, durante Cerimônia de Lançamento do Programa Criança Feliz Palácio do Planalto Foto Lula Marques/Agência PT (Foto: Paulo Emílio)


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Reuters - Os procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato negaram nesta terça-feira notícia de que teriam o presidente Michel Temer como inimigo do Ministério Público Federal, e reiteraram que as investigações sobre o esquema de corrupção são realizadas sem qualquer viés político-partidário.

Nota da colunista do jornal Folha de S.Paulo Mônica Bergamo publicada nesta terça-feira diz que os procuradores da Lava Jato teriam Temer como "principal inimigo", e consideram que todas as iniciativas do Congresso que visaram cercear o trabalho do MPF, como a lei de abuso de autoridade, teriam atuação do governo Temer nos bastidores.

Os procuradores responderam, por meio de nota oficial, que o conteúdo da publicação é inverídico, e disseram que nenhum de seus integrantes conversou com a colunista ou outro interlocutor sobre os temas abordados.

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"O trabalho realizado pela força-tarefa é técnico, impessoal e sem qualquer viés político-partidário, e continuará sendo feito desta forma", disseram os procuradores que atuam nas investigações do esquema de corrupção que envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras e políticos.

"A atuação da força-tarefa se pauta pela Constituição e pelas leis, tendo por objetivo investigar fatos que caracterizam atos de improbidade administrativa e crimes, especialmente corrupção e lavagem de dinheiro".

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Temer foi citado no âmbito da Lava Jato em delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que mencionou recursos repassados a líderes peemedebistas, de acordo com vazamentos da delação.

Na segunda-feira, o presidente pediu ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rapidez na conclusão das investigações em curso pelo MPF, e que as delações em andamento sejam enviadas o quanto antes para eventual homologação e divulgação completa.

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(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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