Em Curitiba, MST se manifesta contra o golpe

Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestaram contra a violência no campo e contra o impeachment da presidente Dilma; por cerca de duas horas, eles fecharam a BR-277, em Curitiba, no bairro Orleans; a manifestação contou com integrantes do Movimento Popular por Moradia (MPM); os participantes do protesto atearam fogo em pneus e protestaram com faixas e cartazes; a fila de veículos chegou a oito quilômetros



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Paraná 247 - Cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestaram contra a violência no campo e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Por cerca de duas horas, eles fecharam, na manhã desta sexta-feira (15), a BR-277, em Curitiba, no bairro Orleans. A manifestação contou com integrantes do Movimento Popular por Moradia (MPM).

Os participantes do protesto atearam fogo em pneus e protestaram com faixas e cartazes. O trânsito foi liberado após as 8h. A fila de veículos chegou a oito quilômetros.

Também houve protestos do MST em Cascavel, Londrina, Maringá, Mauá da Serra, Nova Laranjeiras, São Miguel do Iguaçu, Carambeí, Castro, entre outras cidades do estado.

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A assessoria de imprensa do MST informou que os integrantes manifestam solidariedade às vitimas do episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, que completa 20 anos neste domingo (17).

O confronto aconteceu na cidade de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, quando 1,5 mil sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras na rodovia PA-150.

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A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local. Além de bombas de gás lacrimogêneo, os policiais atiraram contra os manifestantes. Dezenove camponeses foram mortos.

Os participantes da manifestação também demonstraram solidariedade às famílias dos dois integrantes do MST que foram mortos no confronto com policiais militares em um acampamento em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, no dia 7 de abril.

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O MST afirma que as duas vítimas mortas foram atingidas "pelas costas" e que os sem-terra foram vítimas de uma emboscada feita por PMs e por seguranças contratados pela Araupel, empresa de reflorestamento que teve a propriedade invadida em 2014.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) disse que o confronto ocorreu após dois policiais ambientais e um segurança da empresa Araupel seguirem até uma área de mata nativa que foi atingida por um incêndio criminoso.

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