Duque transferiu R$ 70 mi de contas na Suíça, diz MPF

A Justiça Federal em Curitiba informou que o ex-diretor de Serviço e Engenharia da Petrobras Renato Duque transferiu cerca de de R$ 70 milhões suas contas na Suíça para outros países; ao transferir o dinheiro, o ex-dirigente, que foi detido pela PF, esperava "por a salvo seus ativos criminosos", conforme despacho do juiz Sérgio Moro, com base em relato do MPF

A Justiça Federal em Curitiba informou que o ex-diretor de Serviço e Engenharia da Petrobras Renato Duque transferiu cerca de de R$ 70 milhões suas contas na Suíça para outros países; ao transferir o dinheiro, o ex-dirigente, que foi detido pela PF, esperava "por a salvo seus ativos criminosos", conforme despacho do juiz Sérgio Moro, com base em relato do MPF
A Justiça Federal em Curitiba informou que o ex-diretor de Serviço e Engenharia da Petrobras Renato Duque transferiu cerca de de R$ 70 milhões suas contas na Suíça para outros países; ao transferir o dinheiro, o ex-dirigente, que foi detido pela PF, esperava "por a salvo seus ativos criminosos", conforme despacho do juiz Sérgio Moro, com base em relato do MPF (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247, com Agência Brasil – A Justiça Federal em Curitiba informou que o ex-diretor de Serviço e Engenharia da Petrobras Renato Duque transferiu cerca de R$ 70 milhões de suas contas na Suíça para outros países. Com base em relato do Ministério Público Federal (MPF), um despacho do juiz Sérgio Moro apontou que "os indícios são de que Renato Duque, com receio do bloqueio de valores de suas contas na Suíça, como ocorreu com (o ex-diretor de Abastecimento) Paulo Roberto Costa, transferiu os fundos para contas no Principado de Mônaco, esperando por a salvo seus ativos criminosos.”

Duque foi preso nesta segunda-feira (16) pela Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, durante a décima fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras envolvendo funcionários da estatal, políticos e empreiteiras. Segundo o Ministério Público Federal, quando foi solto, 19 dias depois de ter sido preso beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), Duque transferiu 20 milhões de euros (cerca de R$ 70 milhões) de contas que mantinha na Suíça para bancos de Mônaco. Ele deve seguir por volta das 17h para o Paraná, onde cumprirá a prisão preventiva.

“O dinheiro que foi bloqueado em Mônaco sintetiza a necessidade de prisão de Renato de Souza Duque para a garantia da ordem pública. Assim como Pedro Barusco devolveu aos cofres públicos US$ 97 milhões por ter celebrado acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, é necessário que Renato Duque, que não celebrou acordo, tenha seus valores auferidos ilicitamente acautelados, seja no exterior ou no Brasil, de forma que os cofres públicos possam ser restituídos na sua integralidade”, disse o procurador da República Roberson Henrique Pozzobon, um dos responsáveis pela décima fase da operação Lava Jato.

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De acordo com o procurador da República Roberson Henrique Pozzobon, as investigações que desencadearam a décima fase da Lava Jato identificaram que empresas que mantém contratos com a Petrobras movimentaram mais de R$ 100 milhões em operações com características de lavagem de dinheiro.

“Dentro da perspectiva que [a área de] Serviço e [a área de] Abastecimento [da Petrobras] funcionavam dentro de uma mesma sistemática, mas em paralelo, na denúncia de hoje se poderá ver, de modo completo, repasse de vantagens indevidas e corrupção nas duas diretorias, inclusive, em alguns caso, se interpenetrando”, explicou Pozzobon.

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Um grupo de integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras pode ir a Curitiba, onde o ex-diretor de Serviço e Engenharia da Petrobras Renato Duque deve ser levado ainda nesta segunda-feira (16). Acusado e envolvimento no esquema de corrupção na estatal, o ex-dirigente foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Como pode não haver tempo o suficiente para deslocar deputados até a capital paranaense, o comando da comissão não descarta a possibilidade de adiar a oitiva de Duque.

O primeiro vice-presidente da CPI, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), pode apelar à Mesa Diretora da Câmara para que revogue um ato antigo que proíbe que pessoas presas entrem na Casa, segundo o Estadão. A iniciativa teria como objetivo permitir que Duque viesse a Brasília sob custódia para prestar depoimento.

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