Dois mil servidores protestam hoje em Curitiba

Um grupo de manifestantes tentou invadir a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná; a investida ocorreu durante ato em apoio aos professores; de acordo com o tenente da Polícia Militar Cretã Batista, cerca de 2 mil pessoas participam do protesto; um estudante foi preso pelos seguranças dos órgãos; no ato, estudantes gritam frases como "Beto Richa, fascista", "Não sou bandido e nem animal, então me explica a repressão policial" e "Não tem arrego, você tira a educação e eu tiro o seu sossego"

Um grupo de manifestantes tentou invadir a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná; a investida ocorreu durante ato em apoio aos professores; de acordo com o tenente da Polícia Militar Cretã Batista, cerca de 2 mil pessoas participam do protesto; um estudante foi preso pelos seguranças dos órgãos; no ato, estudantes gritam frases como "Beto Richa, fascista", "Não sou bandido e nem animal, então me explica a repressão policial" e "Não tem arrego, você tira a educação e eu tiro o seu sossego"
Um grupo de manifestantes tentou invadir a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná; a investida ocorreu durante ato em apoio aos professores; de acordo com o tenente da Polícia Militar Cretã Batista, cerca de 2 mil pessoas participam do protesto; um estudante foi preso pelos seguranças dos órgãos; no ato, estudantes gritam frases como "Beto Richa, fascista", "Não sou bandido e nem animal, então me explica a repressão policial" e "Não tem arrego, você tira a educação e eu tiro o seu sossego" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 – Um grupo de manifestantes tentou invadir, na tarde desta quinta-feira (30), a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná. A investida ocorre durante ato em apoio aos professores. Um estudante foi preso pelos seguranças dos órgãos e levado para o 1º Distrito Policial de Curitiba. De acordo com o tenente da Polícia Militar Cretã Batista, cerca de 2 mil pessoas participam da manifestação. 

O motivo da mobilização dos professores é para impedir a aprovação de um projeto que altera o custeio do Regime de Previdência do Paraná (leia mais embaixo a partir do intertítulo 'Entenda o projeto'). No ato desta quinta, estudantes gritam frases como "Beto Richa, fascista", "Não sou bandido e nem animal, então me explica a repressão policial" e "Não tem arrego, você tira a educação e eu tiro o seu sossego".

A Polícia Militar colocou um carro na entrada do Centro Cívico. "A orientação é isolar a área e não deixar nenhum veículo passar", informou o tenente Batista à imprensa. Diferentemente do que aconteceu nesta quarta-feira (30), quando o Legislativo estadual foi cercado, há apenas quatro viaturas da polícia e 12 policiais.

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O dia de ontem foi marcado por um intenso conflito entre professores e policiais militares. Mais de 200 pessoas ficaram feridas durante protesto de professores no centro cívico de Curitiba e sete pessoas foram presas, que, segundo o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), são 'black blocs'. A confusão teve início depois que professores estaduais tentaram romper o cerco da Polícia Militar na Assembleia Legislativa. A PM reagiu com bombas de gás e balas de borracha, manifestantes.

Várias lideranças políticas manifestaram repúdio à truculência policial contra os professores, dentre eles o ex-presidente Lula, o escritor Leonardo Boff e o deputado federal Jean Wyllys, do PSOl-RJ (leia mais aqui). O tumulto ganhou repercussão nacional. Nas redes sociais, o governador Beto Richa (PSDB) foi chamado de "Beto Hitler".

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Um vídeo divulgado na internet mostra a comemoração de um integrante do governo Richa comemorando quando policiais jogaram jatos d'água nos professores (veja aqui). Em consequência da violência policial, os docentes querem ir à Justiça contra o governo tucano (saiba mais aqui).

Entenda o projeto

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A ParanáPrevidência, como é conhecido o Regime Próprio de Previdência Social do Estado, é formada por três fundos: o Militar, o Financeiro e o Previdenciário. A proposta do governo estadual sugere que 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais sejam transferidos do Fundo Financeiro, que é arcado com pelo Tesouro estadual, para o Fundo Previdenciário, constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público.

Segundo o Executivo paranaense, o Fundo Previdenciário está capitalizado em mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos, e afirma que esta migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. O governo informou que o projeto de lei que trata da revisão do plano de custeio do Regime Próprio de Previdência Social "não altera o pagamento de proventos a aposentados e pensionistas do Estado".

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Durante assembleia em Londrina, Norte do Paraná, neste sábado (25), os professores estaduais do Paraná decidiram entrar em greve contra o projeto do governo e o reajuste conforme o piso nacional, que é de 13,01%.

Em nota, o governo informou que está cumprindo todos os itens acordados em março, quando houve a primeira paralisação dos professores e que as faltas de docentes e funcionários serão descontadas em folha de pagamento. A Procuradoria Geral do Estado disse entrará na Justiça para pedir que a greve seja considerada ilegal e abusiva.

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