Dois anos depois, PF não concluiu investigação sobre grampo na cela de Youssef

Polícia Federal chegou à conclusão que houve um erro na investigação sobre a instalação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef; primeira sindicância sobre o caso apontava que a escuta havia sido colocada antes da chegada do operador na sede da PF em Curitiba; foco central da investigação, o agente da PF Dalmey Werlang primeiro disse que a escuta já existia e estava inativa; depois acusou seus superiores de pedirem para que instalasse o equipamento sem autorização judicial; quase dois anos depois, a PF ainda não concluiu a origem nem mesmo a data exata de instalação do grampo encontrado pelo doleiro

Polícia Federal chegou à conclusão que houve um erro na investigação sobre a instalação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef; primeira sindicância sobre o caso apontava que a escuta havia sido colocada antes da chegada do operador na sede da PF em Curitiba; foco central da investigação, o agente da PF Dalmey Werlang primeiro disse que a escuta já existia e estava inativa; depois acusou seus superiores de pedirem para que instalasse o equipamento sem autorização judicial; quase dois anos depois, a PF ainda não concluiu a origem nem mesmo a data exata de instalação do grampo encontrado pelo doleiro
Polícia Federal chegou à conclusão que houve um erro na investigação sobre a instalação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef; primeira sindicância sobre o caso apontava que a escuta havia sido colocada antes da chegada do operador na sede da PF em Curitiba; foco central da investigação, o agente da PF Dalmey Werlang primeiro disse que a escuta já existia e estava inativa; depois acusou seus superiores de pedirem para que instalasse o equipamento sem autorização judicial; quase dois anos depois, a PF ainda não concluiu a origem nem mesmo a data exata de instalação do grampo encontrado pelo doleiro (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - A Polícia Federal chegou à conclusão que houve um erro na investigação sobre a instalação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef.

Youssef foi preso na primeira fase da Operação Lava Jato, em março de 2014, acusado de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

A primeira sindicância sobre o caso apontava que a escuta havia sido colocada antes da chegada do operador na sede da PF em Curitiba. A apuração se baseava no depoimento de um agente da PF, Dalmey Werlang. Em seu testemunho, Werlang afirmava que o grampo já estava instalado quando o doleiro foi preso, mas não estava funcionando.

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Um mês depois, em abril daquele ano, o doleiro encontrou o grampo em sua cela e seu advogado pediu uma apuração interna da PF, conduzida pelo delegado Mauricio Moscardi, da equipe responsável pela Lava Jato.

O agente da PF  mudou sua versão depois. Em novo depoimento, acusou seus superiores de pedirem para que instalasse o equipamento sem autorização judicial –o que deu origem a nova investigação, desta vez conduzida pela Corregedoria da Polícia Federal.

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O delegado se defende por esse testemunho não ter sido o único elemento para a sua conclusão. Segundo ele, a decisão judicial que autorizava grampear a cela quando ela era era ocupada por Beira-Mar resguardava as declarações do agente policial.

Werlang, por sua vez, insiste que foi coagido a instalar o grampo para Youssef, mesmo sem autorização judicial. Ele diz que sofreu ameaças para não falar a verdade no primeiro depoimento.

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Quase dois anos depois, a PF ainda não concluiu a origem nem mesmo a data exata de instalação do grampo encontrado pelo doleiro.

As informações são da Folha de S. Paulo

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