Docentes podem parar por tempo indeterminado no PR

A diretoria da APP-Sindicato realizará, no próximo sábado (29), nova assembleia geral para decidir se deflagra ou não greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual; se prevalecer a greve, como indica o humor do magistério, cerca de 100 mil educadores cruzarão os braços e 2,1 milhões de alunos ficarão sem aula na semana que vem; a implantação dos 33% da hora-atividade como prevê a Lei Nacional do Piso    

A diretoria da APP-Sindicato realizará, no próximo sábado (29), nova assembleia geral para decidir se deflagra ou não greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual; se prevalecer a greve, como indica o humor do magistério, cerca de 100 mil educadores cruzarão os braços e 2,1 milhões de alunos ficarão sem aula na semana que vem; a implantação dos 33% da hora-atividade como prevê a Lei Nacional do Piso
 
 
A diretoria da APP-Sindicato realizará, no próximo sábado (29), nova assembleia geral para decidir se deflagra ou não greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual; se prevalecer a greve, como indica o humor do magistério, cerca de 100 mil educadores cruzarão os braços e 2,1 milhões de alunos ficarão sem aula na semana que vem; a implantação dos 33% da hora-atividade como prevê a Lei Nacional do Piso     (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - A "política do cafezinho" adotada pela atual diretoria da APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná) em relação ao governo de Beto Richa (PSDB) e seu vice, Flávio Arns (PSDB), secretário da Educação, depois de mais de três anos, parece que chegará ao fim neste sábado, dia 29 de março, quando a categoria realizará nova uma assembleia geral para decidir se deflagra ou não greve por tempo indeterminado nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual.

Se prevalecer a greve, como indica o humor do magistério, cerca de 100 mil educadores cruzarão os braços e 2,1 milhões de alunos ficarão sem aula na semana que vem.

A senha para o movimento paredista foi dada pelo deputado estadual Professor Lemos (PT), combativo representante dos educadores na Assembleia Legislativa, em discurso no último dia 19 de março, logo após uma paralisação que reivindicava a implantação dos 33% da hora-atividade como prevê a Lei Nacional do Piso. Ao falar da iminente greve da categoria, o parlamentar colocou em dúvida a eficácia da "política do cafezinho" da entidade sindical.

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A própria presidenta da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, após reunião no Palácio Iguaçu, naquela tarde chuvosa da última quarta, reconheceu que não houve avanço significativo em nenhuma pauta. O comunicado da líder sindical coloca em xeque a "política do cafezinho" que prevaleceu em relação ao governo do PSDB.

Arns e Richa agem fora da lei ao não cumprirem, por exemplo, a Lei Nacional do Piso que prevê 33% da hora-atividade. Os tucanos têm enrolado há anos a categoria acerca dos R$ 100 milhões devidos aos educadores relativos a avanços e progressões. Também ficou outra vez na promessa a resolução de salários atrasados dos professores PSS, contratação de mais funcionários para as escolas, dentre outras reivindicações.

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A pauta de reivindicações também contém mudança no plano de carreira dos funcionários, reforma física nas escolas, discussão da grade curricular, respeito aos PSS, atendimento das demandas do CEBEJA e dos educandários, mudança no SAS (Sistema de Assistência à Saúde).

Breve histórico da "política do cafezinho"

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Assembleia de educadores realizada no dia 15 de dezembro aprovou indicativo de greve para o ano letivo de 2013, mas precisamente a partir de 13 de março do ano passado (clique aqui para relembrar). No entanto, uma nova assembleia no Teatro Positivo, em 9 de março, a quatro dias da paralisação, retificou a decisão anterior e ratificou a continuidade da "política do cafezinho" com os tucanos (clique aqui para relembrar).

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