Dirigente: “PT traiu os trabalhadores”

O sindicalista Milton Alves, dirigente do PT municipal de Curitiba, em nota oficial distribuída acusou o partido de cometer "infeliz de traição aos interesses dos trabalhadores" ao votar na Câmara o chamado fator previdenciário; nove deputados do PT votaram pela mudança do fator previdenciário e 5 não compareceram à sessão na Câmara, o que ajudou na derrota do governo Dilma; "É impressionante o descolamento da realidade da Bancada do PT e dos governistas do partido. Ou oportunismo primário"

O sindicalista Milton Alves, dirigente do PT municipal de Curitiba, em nota oficial distribuída acusou o partido de cometer "infeliz de traição aos interesses dos trabalhadores" ao votar na Câmara o chamado fator previdenciário; nove deputados do PT votaram pela mudança do fator previdenciário e 5 não compareceram à sessão na Câmara, o que ajudou na derrota do governo Dilma; "É impressionante o descolamento da realidade da Bancada do PT e dos governistas do partido. Ou oportunismo primário"
O sindicalista Milton Alves, dirigente do PT municipal de Curitiba, em nota oficial distribuída acusou o partido de cometer "infeliz de traição aos interesses dos trabalhadores" ao votar na Câmara o chamado fator previdenciário; nove deputados do PT votaram pela mudança do fator previdenciário e 5 não compareceram à sessão na Câmara, o que ajudou na derrota do governo Dilma; "É impressionante o descolamento da realidade da Bancada do PT e dos governistas do partido. Ou oportunismo primário" (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O sindicalista Milton Alves, dirigente do PT municipal de Curitiba, em nota oficial distribuída ontem (14), acusou o partido de cometer “infeliz de traição aos interesses dos trabalhadores” ao votar na Câmara o chamado fator previdenciário.

Na quarta-feira (13), nove deputados do PT votaram pela mudança do fator previdenciário e 5 não compareceram à sessão na Câmara — o que ajudou na derrota do governo Dilma.

A mudança pretendida pelo governo endurecia as regras para a concessão de benefícios como pensões e auxílio-doença, considerada importante no ajuste fiscal.

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Alves, que já presidiu o PCdoB do Paraná por duas décadas, afirma que há um “descolamento petista ou doença senil do governismo” nesses episódios contra os trabalhadores.

Milton Alves e setores do PT, da correção Ação Petista, articulam a criação de um novo partido de esquerda — o Avante — cuja liderança principal é da deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB).

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A seguir leia a íntegra do manifesto de Milton Alves, que, de acordo com correntes internas, representa o mesmo pensamento de ao menos 80% do PT:

DESCOLAMENTO PETISTA OU DOENÇA SENIL DO GOVERNISMO…

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É impressionante o descolamento da realidade da Bancada do PT e dos governistas do partido. Ou oportunismo primário.

Quando o partido e o movimento sindical cutista sustentaram há anos a luta contra uma das maiores perversidades da era FHC, o chamado fator previdenciário, que tragava parte da aposentadoria do trabalhador num momento de maior precisão e fragilização desse trabalhador, depois de anos de labuta e sacrifício, em nome de um draconiano ajuste fiscal (que só aperta o cinto do trabalhador) e da chamada governabilidade (dos poderosos, é claro), o petismo verteu mais uma página infeliz de traição aos interesses dos trabalhadores.

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O que é pior: deixando o terreno livre para a demagogia dos conservadores e da direita troglodita falarem em “defesa dos trabalhadores”.

Realmente, um “aggiornamento” dos mais vergonhosos de um partido de origem operária, resultado do sonho generoso de milhões de brasileiros, que acreditaram no projeto de transformação defendido pela legenda de Lula.

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Certamente, os militantes honestos e comprometidos do PT, e os setores populares do nosso país, encontrarão os meios e caminhos para continuar sustentando a luta por um sociedade mais justa, que garanta os direitos econômicos e sociais da classe trabalhadora.

Companheiros, é triste concluir, sem ilusões, sem vãs esperanças – cada dia fica mais difícil a tentativa de refundação ou autorreforma do partido – a direção do PT abriu mão de qualquer projeto transformador com sentido democrático-popular e de esquerda.

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Que a realidade comprove meu engano…ou não!

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