Direção de penitenciária liberou festinha no Paraná
É denúncia vem dos Diretores do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen); segundo a entidade, a direção da PEP II (Penitenciária Estadual de Piraquara II) autorizou, no último dia 31 de agosto, que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) fizessem uma festinha com bolos e salgadinhos para comemorar aniversário da facção criminosa no presídio; os agentes penitenciários enfrentam a 21ª rebelião com 31 reféns em nove meses
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Blog do Esmael - Diretores do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) denunciaram nesta terça-feira (16) que a direção da PEP II (Penitenciária Estadual de Piraquara II) autorizou, no último dia 31 de agosto, que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) fizessem uma festinha com bolos e salgadinhos para comemorar aniversário da facção criminosa no presídio.
Os agentes penitenciários enfrentam hoje a 21ª rebelião com 31 reféns em nove meses.
Os trabalhadores do sistema carcerário veem na falta de comando e na fraqueza do governo Richa os motivos para essa onda de motins no estado. Por isso, o Sindarspen convocou assembleia geral para esta amanhã (quarta, 17), às 9 horas, em frente ao Palácio Iguaçu. A categoria não descarta deflagrar uma greve.
"Não tem mais como sustentar essa situação. Precisamos que a SEJU (Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos), tome providências, como contratação de servidores penais e acabar com a superlotação", explicou Antony Johnson, presidente do Sindarspen.
Os sindicalistas denunciam também que o governo Richa teve acesso a R$ 136 milhões a fundo perdido do governo federal para construir 6 novas penitenciárias e realizar 14 ampliações. No entanto, dizem os agentes, os projetos do governo do estado eram incompatíveis e o dinheiro se perdeu.
Os representantes da categoria relatam que o governo do estado contratou 390 agentes, mas, no período, mais de 400 deixaram as funções por problemas de saúde ou aposentadoria. Eles também confirmam as péssimas condições dos presos, que foram entulhados 4,5 mil apenados nas celas seguro (sem janelas), e as unidades têm comidas estragadas, falta de sabonete e papel higiênico, dentre outros produtos de higiene pessoal.
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