DER-PR adia novamente entrega de viaduto em Foz
Obra da Avenida Paraná - que liga a região norte, considerada a mais populosa ao centro, começou em abril do ano passado, com previsão de 12 meses para entrega; após a retomada dos trabalhos, o DER-PR estipulou mais uma data, 31 de julho, que também não deve ser cumprida; alteração elevou o custo do viaduto em R$ 224 mil
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Notícias Paraná - Uma das poucas obras financiadas pelo Governo Estadual em Foz do Iguaçu está atrasada e causando transtorno para a população. A construção do viaduto da Avenida Paraná - que liga a região norte, considerada a mais populosa ao centro - que deveria ter sido entregue em abril não tem prazo para ser concluída. Apenas 65% dos trabalhos foram terminados.
A execução teve início em abril do ano passado, com uma previsão de 12 meses para entrega, mas segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), a obra ficou embargada de dezembro a março pelo Ministério do Trabalho devido a falta de segurança para os trabalhadores. Para retomar os serviços, a empresa responsável pela execução precisou instalar tapumes em toda parte externa da construção para proteger os operários e pessoas que trafegam nas proximidades.
Após a retomada dos trabalhos, o DER-PR estipulou mais uma data, 31 de julho. Entretanto, mais uma vez a data não será cumprida. Além do atraso, a alteração elevou o custo do viaduto em R$ 224 mil.
Desta vez, a justificativa do DER para o atraso é o excesso de chuvas durante o mês de junho. “Tem chovido bastante e isso com certeza vai nos prejudicar no prazo. A cada dia de chuva, a obra fica dois, três dias parada porque precisamos esperar secar”, afirmou o engenheiro do DER, Milton Podolak Junior.
Pololak garantiu que esses transtornos não devem acrescentar mais custo ao investimento de R$ 8,2 milhões feito pelo Governo Estadual.
O engenheiro explica ainda que a principal dificuldade é finalizar as etapas de drenagem e terraplanagem. “Se sair dessa etapa, a obra desenrola porque não estamos lidando com terra mais, mas por enquanto essas chuvas estão atrapalhando bastante”, acrescentou. Metade da drenagem foi feita e entre 60 e 65% da terraplanagem da área foi concluída. Ao término do projeto, terão sido retirados 140 mil cúbicos de terra do espaço, em tono de 90 mil cúbicos já foram removidos.
Transtorno
Enquanto a obra não é finalizada, todo o trecho segue interditado. A pavimentação por cima da estrutura, que deveria começar este mês, não tem previsão de início. O trecho atende importantes ligações, no sentido Paraguai-Cascavel. Desde o dia 25 de março, os usuários da rodovia utilizam o desvio de 600 metros. A pista foi ampliada próximo à obra, no sentido Paraguai para Cascavel e quem utiliza o sentido contrário precisa trocar de pista. A expectativa inicial era liberar a faixa de tráfego desviada na BR 277, no sentido Paraguai, ainda no mês de junho, mas devido às paralisações da obra não foi possível avançar.
O ponto onde ocorre a construção é uma das principais ligações entre a região norte e o centro de Foz do Iguaçu, a interdição provocou o aumento na circulação de veículos na Avenida Tancredo Neves, principal alternativa de acesso à região norte.
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