Deputado da Igreja Universal do Reino de Deus tenta chantagear Angola e fala em influência de evangélicos
Deputado Aroldo Martins resolveu chantagear o país africano ao alertar para eventuais consequências dos atritos religiosos entre Brasil e Angola. "Não gostaria de dizer que fosse necessário atrapalhar relações entre o Brasil e Angola, mas gostaria de dizer também que a nossa bancada tem uma influência muito grande na indústria, comércio e tecnologia no Brasil"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O deputado Aroldo Martins (Republicanos-PR), membro da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara baixa brasileira, considerou "muito difícil" a situação da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola e disse haver "preconceito" contra a instituição religiosa fundada por Edir Macedo. Também resolveu chantagear o país africano para eventuais consequências.
"Não gostaria de dizer que fosse necessário atrapalhar relações entre o Brasil e Angola, mas gostaria de dizer também que a nossa bancada tem uma influência muito grande na indústria, comércio e tecnologia no Brasil, e que muitos desses acordos, que facilitam inclusive a República de Angola, passam por nossas mãos", acrescentou Martins em entrevista à Agência Lusa, com relatos publicados pelo Notícias ao Minuto aqui e aqui.
Em novembro de 2019, um grupo de dissidentes angolanos afastou-se da direção brasileira, com várias acusações, como racismo, prática obrigatória de vasectomia, evasão de divisas, entre outras. Missionários da igreja criada pelo brasileiro Edir Macedo acusam os angolanos de xenofobia e agressões.
O parlamentar também disse ter encontrado Jair Bolsonaro para debater os problemas da instituição em Angola, mas, de acordo com o deputado, o seu "chefe" disse que "nada poderia fazer".
"Nós tivemos um café da manhã com o Presidente na ocasião em que surgiram essas notícias [conflitos em Angola] e ele, muito informalmente, disse: 'não adianta, as pessoas em Angola não ouvem. Não gostam de mim', por aquilo que no exterior se fala sobre o Presidente Bolsonaro. Então, ele viu a situação como algo em que nada poderia fazer, que pudesse ajudar", contou Martins.
Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247