Deputada que busca Pizzolato na Itália é investigada por caixa 2

Deputada na Itália, a brasileira Renata Bueno é alvo de uma investigação do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de uso de dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral, envolvendo também seu pai, o deputado pelo PPS do Paraná Rubens Bueno; Renata tem conseguido informações extraoficiais junto a fontes diplomáticas no país europeu, para onde foi o condenado no 'mensalão' Henrique Pizzolato

Deputada na Itália, a brasileira Renata Bueno é alvo de uma investigação do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de uso de dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral, envolvendo também seu pai, o deputado pelo PPS do Paraná Rubens Bueno; Renata tem conseguido informações extraoficiais junto a fontes diplomáticas no país europeu, para onde foi o condenado no 'mensalão' Henrique Pizzolato
Deputada na Itália, a brasileira Renata Bueno é alvo de uma investigação do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de uso de dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral, envolvendo também seu pai, o deputado pelo PPS do Paraná Rubens Bueno; Renata tem conseguido informações extraoficiais junto a fontes diplomáticas no país europeu, para onde foi o condenado no 'mensalão' Henrique Pizzolato (Foto: Gisele Federicce)


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Paraná 247 – O Supremo Tribunal Federal (STF) abrirá uma investigação contra a deputada ítalo-brasileira Renata Bueno e seu pai, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR). Renata, que atua no parlamento italiano, tem obtido recentemente informações com fontes diplomáticas da Itália sobre o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no 'mensalão' e foragido no país europeu.

O motivo da iniciativa é a suspeita de "caixa 2", uso de dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral. O presidente em exercício do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu, nesta terça-feira (26), a investigação em andamento na 1ª Zona Eleitoral de Curitiba, determinando que o STF seja responsável pela averiguação do caso.

De acordo com o STF, "em fevereiro de 2012 foi instaurado inquérito para apurar delito de falsidade ideológica supostamente cometido por Renata Bueno, filha de Rubens Bueno, candidata ao cargo de vereador em Curitiba. O crime estaria associado a acusação de realização de esquema de "caixa 2" de campanha". "Em maio deste ano o Ministério Público Federal, visando o aprofundamento das investigações, solicitou a realização de diligências que envolveriam também o deputado federal Rubens Bueno", diz um trecho do material.

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O ministro Lewandowski justificou a decisão de o STF assumir a condução das investigações. "A orientação jurisprudencial desta Suprema Corte é firme no sentido de que o órgão competente para o controle jurisdicional direto de investigações concernentes a eventuais crimes cometidos por parlamentares, detentores de foro especial por prerrogativa de função é, exclusivamente, o Supremo Tribunal Federal, nos termos do artigo 102, I, b, da Constituição Federal", disse.

Em uma avaliação preliminar, o magistrado afirmou que pareceu evidente a usurpação de competência jurisdicional do STF. "Diligências requeridas pelo Ministério Público Federal parecem atingir a esfera jurídica de membro do Congresso Nacional, o deputado federal Rubens Bueno, inclusive com expressa possibilidade de oitiva do citado parlamentar", acrescentou.

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Pizzolato

Em meio à investigação do Supremo contra ambos os acusados, vale ressaltar que Renata Bueno tem conseguido informações sobre o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil (BB), Henrique Pizzolato, que teve o pedido de prisão decretado pelo STF no último dia 15, por ser acusado de integrar o 'mensalão', sendo condenado a 12 anos e sete meses de reclusão.

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Sem citar nominalmente, Renata afirmou que  Pizzolato está sendo respaldado por um grupo poderoso, responsável por fazer a ponte entre Brasil e Itália. Segundo ela, o ex-dirigente tinha planos de fugir para a Europa desde 2010 e, neste mesmo ano, teria obtido um novo passaporte no consulado italiano em Madri, na Espanha.

Pizzolato teria informado ao governo italiano que estaria transferindo a sua residência para terras espanholas, conforme as informações obtidas por Renata. Ela informou, ainda, que Assunção, capital do Paraguai, tenha feito parte de um suposto roteiro de fuga do ex-diretor do BB.

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